057.as boas energias do natal


boas tradições,
boas imagens,
boas companhias,
boas alegrias,
boas sensações,
boas gastronomias,
boas espectativas,
boas especialidades,
boas recomendações,
boas mariscadas,
boas rabanadas,
boas famílias,
boas canções,
boas finanças,
boas luzes,
boas comidas,
boas partilhas,
boas considerações,
boas recordações,
boas bebidas,
boas necessidades,
boas amizades,
boas estravagâncias,
boas climatizações,
boas lembranças,
boas bebedeiras,
boas retribuições,
boas festas,
enfim ... as boas energias do natal !!!

056.viseu: arquitectura


criou-se um novo ritual anual de exposição dos trabalhos académicos realizados pelos alunos do curso de arquitectura da universidade católica portuguesa. essa mostra reúne na sua essência as realizações individuais nas disciplinas práticas do plano curricular, com principal incidência na disciplina basilar do curso: projecto.
são estudos e propostas para um território concreto, predominantemente da região de viseu, que intrinsecamente enfrenta dificuldades e potencialidades reais.
a edição deste ano está patente ao público das nove às dezoito horas no foyer do auditório eng. engrácia carrilho, nas instalações de viseu do centro regional das beiras da universidade católica portuguesa.

055.uma questão de tempo



perdão pela parca modéstia, mas acabo de ser nomeado 'personalidade do ano'... pensando melhor, eu e uns quantos milhões espalhados por aí, onde quer que isso seja !?... não sei bem o que isto representa, além da capa de uma revista tão importante e influente nos - agora - dois mundos como é a time!!!
mas, quais as razões da nomeação? que teremos concretizado com especial importância? será que neste mundo não existem realizações e personalidades capazes de merecer a nossa atenção que as tenhamos que encontrar num outro mundo virtual e anónimo?
que procuramos nós debaixo destas teclas? o que nos reserva esta luz sempre acesa? quem fomos, quem somos, quem seremos? curiosamente... it's a matter of 'time' !!!

054.metamorfose da camisola


metamorfose da camisola. outubro de 1997.

052.de volta


muitos de vós indagaram-se a propósito da desactualização de o meu caderno preto... de facto o interregno existiu para reflectir sobre o sentido das coisas... para reorganizar ideias!!!
perpassei novamente o olhar pela mensagem de abertura ... "o meu caderno preto é, na verdade, uma homenagem electrónica e virtual ao meu caderno preto (...) no meu caderno preto despejo pensamentos, esquiços, contactos, ideias, frustrações, incertezas, entre outros, que se resumem intrínsecamente em perpétuas memórias de um lapso de tempo, agarradas a imaculadas folhas de papel."
agora, após inspirar profundamente, reitero as minhas intenções iniciais... não pretendo com o meu caderno preto a criação de um fórum de discussão permanente... apenas insisto em partilhar convosco as minhas ideias, os meus rabiscos, os meus sonhos, as minhas utopias... por vezes as minhas inquietudes e frustações espirituais... mas, enfim, o meu caderno preto está de volta!!!

051.viseu-pousada de ribafeita



o lugar_1
'riba-feita– freguezia, beira-alta, concelho, comarca, districto administrativo, bispado e 12 kilometros de vizeu, 290 ao n. de lisboa, 400 fogos. em 1757, tinha 262 fogos. orago, nossa senhora das neves.
o real padroado apresentava o abbade, que tinha 350 reis de rendimento (…) é terra fértil. gado e caça. ‘
in portugal antigo e moderno. pinho leal. lisboa 1878.
o território de intervenção, situado na freguesia de ribafeita é definido pelo que se supõe ter sido um dia o paço da paróquia.
(...)
o lugar_2
o programa de pousada vai de encontro com as funções do edificado existente, sendo este reservado para as zonas sociais, aproveitando o ambiente bucólico ou romântico que as ruínas oferecem.
(...)
o programa é um programa de pousada, comportando quatro grandes núcleos: o da zona de átrio/ recepção, o da zona social/ de convívio, o da zona de quartos e, finalmente o das áreas de serviço.
(...)
os novos corpos a edificar buscam referências no território numa lógica de continuidade histórica e as suas formas anseiam interpretar o ambiente rural onde se inserem, sem pretensões miméticas.
(...)

050.viagens

trinitá dei monti, junto à scalinata de spagna... roma, itália...

049.arquitecto...

autor identificado na imagem

trabalhar para viver ou viver para trabalhar?

048.hold still


david fonseca - hold still

047.hold still

in this little town
cars they don't slow down
the lonely people here
they throw lonely stares
into their lonely hearts

i watch the traffic lights
i drift on christmas nights
i wanna set it straight
i wanna make it right
but girl you're so far away

oh, hold still for a moment and i'll find you
i'm so close, i'm just a small step behind you girl
and i could hold you if you just stood still

i jaywalk through this town
i drop leaves on the ground
but lonely people here
just gaze their eyes on air
and miss the autumn roar
i roam through traffic lights
i fade through christmas nights
i wanna set it straight
i wanna make it right
but man you're so far away

oh, i'll hold still for a moment so you'll find me
you're so close, i can feel you all around me boy
i know you're somewhere out there
i know you're somewhere out there

oh, hold still for a moment and i'll find you
you're so close, i can feel you all around me
and i could hold you if you just stood still
oh, i'll hold still for a moment so you'll find me
i'm so close, i'm just a small step behind you
i know you're somewhere out there
i know you're somewhere out there
i know you're somewhere out there

david fonseca

046.habitar em português





habitar 2003/2005. mostra de arquitectura portuguesa contemporânea, patente no centro cultural de belém: 'Esta proposta leva-nos a habitar um país e apresenta-nos como missão da arquitectura a criação de condições de vivência, quer no espaço privado quer no domínio social.' desta exposição resulta uma edição em livro. habitar 2003/2005 termina a 10 de dezembro.

045.sem ti

menti-te.... disse que ficaria bem... e menti-te, sim... mas tu já sabias!!! tinhas a perfeita noção que o iria fazer....
não me arrependo de nada do passado... passado de muitas certezas (...) a bravura de um peito pleno de convicções... mas também um passado de muita inquietude, de caminhos irrónios e, inevitavelmente, de muitas confusões (...) mas é esse passado que carrega o ónus de quem sou ...
aprende-se muito olhando para trás... amadurecemos fazendo-o... como agora!!!
quantas vezes pensamos: se pudesse recuar no tempo... mas, se tal fosse possível, não seríamos exactamente os mesmos e agora pensaríamos noutras coisas, de outra maneira que não a mesma!
errei... talvez em demasia! mas, creio, aprendi... subi um outro degrau... mas dos altos, para que não restem dúvidas !!!
... esqueci-me de olhar também para os lados (...) só para confirmar que estavas lá... e para te dizer tudo aquilo que guardei para a minha estúpida auto-comiseração... e para te demonstrar o quanto significas na minha vida... o quanto te amo... e era tão simples... bastava um olhar...

puerilmente parafraseei miguel esteves cardoso em o amor é fodido! hoje, convictamente re-escrevo as mesmíssimas palavras:
(...)
o amor é fodido. hei-de sempre acreditar nisto.
onde quer que haja amor, ele acabará, mais tarde ou mais cedo por ser fodido. é melhor do que morrer. há coisas, como o álcool e os livros, que continuam boas. a morte é mais aborrecida.
porque fodemos o amor? porque não resistimos. é do mal que nos faz. parece estar mesmo a pedir. de resto, ninguém suporta viver um amor que não esteja pelo menos parcialmente fodido. tem de haver escombros. tem de haver esperança. tem de haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo mais feliz. um amor só um bocado fodido pode ser a coisa mais bonita deste mundo.

(...)
e começo a deglutir amarguradamente... o silêncio... o vazio ... a melancolia... a tristeza... a saudade... e sinto por fim a tua falta!

044.olhares



rio douro. 2006

fotografia da minha galeria fotográfica online... este e outros olhares em http://www.olhares.com/jpinho !!!

042.voyers e outros aficcionados


para voyers e outros aficcionados...
(...)

o amor é fodido. hei-de sempre acreditar nisto. onde quer que haja amor, ele acabará, mais tarde ou mais cedo por ser fodido.

é melhor do que morrer. há coisas, como o álcool e os livros, que continuam boas. a morte é mais aborrecida.

porque fodemos o amor? porque não resistimos. é do mal que nos faz. parece estar mesmo a pedir. de resto, ninguém suporta viver um amor que não esteja pelo menos parcialmente fodido. tem de haver escombros. tem de haver esperança. tem de haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo mais feliz. um amor só um bocado fodido pode ser a coisa mais bonita deste mundo.
(...)

miguel esteves cardoso in o amor é fodido, pela editora assírio & alvim.

041.viagens


porches, algarve. 2006

040.muito à frente



depois de viseu a lápis, que tal novas formas de desenho, pelo mit ?!

039.viseu a lápis


acrópole de viseu, grafite sobre papel, 2001.

038.arquitectura é cultura


pousada de santa maria do bouro, gerês, pelo arquitecto português eduardo souto moura... interessante o conceito de construir uma pousada com as pedras de um mosteiro (...)!

037.o valor reside na mudança


a incapacidade de mudar torna não só impossível uma resposta ao fluxo inevitável de acontecimentos, como também representa uma certa incapacidade de melhoria!
os edifícios antigos são, normalmente, edifícios obsoletos: os hábitos antigos são constringentes. os custos iniciais e os custos de manutenção recorrentes das coisas permanentes são muito superiores aos recursos necessários para os substituir periodicamente por novos materiais!
as cidades deveriam ser construídas com estruturas leves e temporárias para que as pessoas pudessem, facilmente, mudá-las à medida que as suas vidas mudam !!!
lynch, 1972

036.outras culturas, outras cidades

delicioso documentário da mobilidade nas cidades... vermos este filme obriga-nos a reflectir um pouco acerca do nosso estilo de vida e das opções que tomamos à medida que construimos as nossas cidades...

035.viseu, abraveses, estudos


maquete parcial da vila/freguesia de abraveses, concelho de viseu.

034.convicções


convicto defensor da vida... logo convictamente contra a pena de morte... logo convictamente contra a execução de saddam hussein!!!

033.arquitectura é cultura





ccb_lisboa_arquitectos manuel salgado e vittorio gregotti

032.considerações existenciais


(...) longe de mim, em mim existo... à parte de quem sou, a sombra e o movimento em que consisto (....)

fernando pessoa

030.parvus e magnus ibi sunt


'parvus e magnus ibi sunt'
o antagonismo de um dia intrinsecamente vincado pela morte, que nos leva à reflexão da vida...

029.semana do caloiro


poucas aulas... muitos sons, latadas, copos, noitadas... viva a boémia!!!

028.imaginar viseu


o rio... a cidade... novas expectativas... outras vivências...!

027.sexta-feira



sexta-feira em albufeira; o mundo esteve p'ra acabar...
e era tal a bebedeira ninguém sabia onde era o mar!


e falta a tua confissão...
falta o teu à beija-mão...

e no domingo, na ribeira... em cascais ou no funchal...
as sondagens lá da feira... era o bem contra o mal...

mas falta a tua confissão...
falta o meu à beija-mão...

já não dá, já não dei,
já nem sei em quem votei!


já não há, já não sei,
já nem dou com o dj!

já não há, já nem é,
já nem sei onde fiquei!

já não está, já nem sei,
já nem dou com quem falei!


e falta a tua confissão...
falta o teu à beija-mão...


letra da música 'sexta-feira' do grupo novo rock (gnr)

026.wild rose


from the first day i saw her i knew she was the one... she stared in my eyes and smiled...
(...)
on the second day i brought her a flower... she was more beautiful than any woman i'd seen...
i said, "do you know where the wild roses grow... so sweet and scarlet and free?"
excerto de 'where the wild roses grow', nick cave and the bad seeds (1998)

025.what's the rush

imagem retirada de www.therme-vals.ch

what's the rush? take a time and relax!!!

termas de vals, suíça. edifício projectado pelo arquitecto peter zumthor. vale a pena dispensar uns minutos para, relaxadamente, visualizar os vídeos realizados por fernando guerra e richard copans !

023.futilidades fatais


desabafos, reais e surreais, para memória futura... apontamentos de sábado...

ufa, sentei-me! ... sinto que perdi as forças... caminhar até doer o corpo... maluquices de outras idades!!!


... hoje, no meu blogue, parafraseei edgar morin (e que belíssimas aulas tive a este propósito...), dizendo 'o que é o que é? nada é!'... nada é!!! o pensamento complexo de morin dá que pensar... e talvez tenha razão!


está barulho aqui... o café está cheio... sinto os olhares indiscretos e até leio os pensamentos: 'quem é aquele gajo naquela mesa, sozinho, com uma água por deglutir há largos minutos... e o que tanto escreve naquele caderno...tolinho!' porém não me importo... eu sou eu, pelo menos por enquanto!


dizia eu de morin que nada é... e se a esta frase enigmática juntar florbela espanca ( não confundir com floribela): 'quem disser que se pode amar alguém a vida inteira é porque mente', o que poderemos retirar como lição? quem somos, quem fomos e o que seremos...? que fazemos neste mundo estúpido?


agora ouço conversas cruzadas: tricas da vida mundana dos outros que, mesmo não querendo, sou obrigado a ouvir... estou tonto, sinto-me horrivelmente... estarei a atravessar uma crise existencial?... talvez os grandes génios tenham algo a dizer agora... ajudem-me, senhores de magnificente intelecto, solucionem-me com as vossas teorias!


chove na rua... está um trânsito anormalmente infernal para um sábado à tarde!... penso que apesar de tudo, sobreviverei com o meu guarda-chuva avariado... afinal não é nenhum temporal! pensando melhor, acho que não me apetece voltar à rua... mas ficar aqui, orgulhosa e eternamente só, até a tinta se esgotar na ponta da esferográfica...


e tu? porque me complicas a vida? ... então, não me respondes?... ah! raio de crise... deixa-me em paz! porque não posso olhar o que me rodeia e rever-me neste mundo estúpido, e frio, e calculista, e arrogante, e apressado, e racional, e monótono e rotineiro? ... porque sou obrigado a viver... assim, como ditam as regras? que marasmo!!! estou farto!!!


e tu? ainda não me respondeste!


(...)

está sol! por outro lado, o barulho continua... gargalhadas ironicamente secas, sem destino... e ouço! fatalmente, mas ouço! esta estupidez corta-me a ligação com a escrita... calem-se, penso !!! deixem-me no meu canto sossegado ou, se eu preferir, com o meu desassossego...!


com a minha água natural pedi, educadamente, um cinzeiro... apetece-me fumar... e entregaram-me um cinzeiro usado, sujo com cinza e duas ticas!!! ... de que vale termos boas maneiras?... francamente!!!

percebes agora a minha indignação? mundo estúpido! ensinam-nos, uma vida inteira, a ter boas maneiras, e a relacionarmo-nos com os outros civilizadamente... a seguir a vida segundo preceitos e regras que não sei (e sinceramente nem quero saber) quem inventou... mas que não são cumpridas por todos, com tiques de anarquia semi- controlada!

a conversa que ecoa nos meus ouvidos gira em torno de, imagine-se, futebol!!! se pensarmos bem, que mais poderia ser além disso, telenovelas ou a vida do vizinho? parvoíce minha... é o mundo em que vivemos e teremos que viver! não adianta aprender a nadar... a corrente é demasiado forte!!! restam as dúvidas, incertezas e as inquietudes como esta!!!

sem nunca esquecer que nada é!

sinto-me culpado de uma culpa que não sei exprimir... e agora? não me respondes? nem vocês?... pseudo-iluminados duma figa!!! será que a vossa vida foi melhor que a minha... no fim das contas morreram na mesma, não é verdade?

(...)

escuto agora as queixas da mesa do lado: 'estou cheia, cheia de calor...' (silêncio)... 'tenho os óculos todos molhados, blá, blá, blá...' merda, porque não me concentro nestas páginas?! ou melhor, porque não acaba a tinta desta caneta? quero poder ir embora, mesmo sem saber para onde, porquê ou para fazer o quê... apenas sei o como: a pé! apetece-me caminhar e levar com a chuva nas ventas... encharcar-me todo... sentir o doce frio intrínseco a todo este cenário!!!... mas não o posso fazer... certamente iria adoecer e padecer numa qualquer cama, o que obrigar-me-ia a desrespeitar as exigências que a sociedade me incutiu...

devo confessar, a voz da senhora do lado está, verdadeiramente, a irritar-me os neurónios... que futilidade!!! não escrevo mais enquanto ela aqui estiver!!! até já!

(...)

... não consigo, vou ter de escrever mais algumas linhas... tenho que me abstrair!

... sabes, tenho já uns parcos pares de anos neste mundo e, infelizmente, ainda me sinto! estou triste... apenas vivemos ilusões... que nós próprios criamos... tolinhos!!! nesta vida nunca nos devemos enganar gratuitamente... é o que nos resta... nós ... a nossa dignidade!!!

(...)

já me habituei à personagem da mesa do lado... mas estou cansado de estar aqui... começo a pensar em sair... vou embora! contudo ganhei mais uma dúvida: será que o cinzeiro, agora com cinco ticas, irá para outra mesa assim, sujo?

022.nada é



'o que é o que é? nada é !'

edgar morin, introdução ao pensamento complexo.

021.viagens


quando as primeiras chuvas da época fazem prever meses cinzentos, melancólicos e introspectivos... recordamos com saudade os bons momentos do ano...
partilho com o meu caderno preto um desses momentos... é no algarve que, apesar de ser como o conhecemos, ainda é capaz de nos oferecer isto...

020.modelo, sopa analógica


modelo...

... 86x60x86;
... e continente;
... belo;
... icon;
... revivalista;
... baixo;
... de irs;
... rústico;
... impressão;
... gordo;
... citadino;
... de dietas loucas;
... ídolo;
... de moda;
... homem;
... cosmopolita;
... feio;
... arquétipo;
... magro;
... impresso;
... novo;
... estrela;
... gasto;
... mulher;
... e detective;
... revista;
... alto;
... rural;
... contemporâneo;
... mau;
... vip;
... velho;
... e o índice corporal;
... figura;
... ecológico;
... formulário;
... ultrapassado;
... naif;
... desfile;
... cópia;
... vestuário;

... é só saber escolher!!!

019.enfim, olhares




(...) percepção de verdades e de enganos, visões (...) interiorizações, concretas e falsas, sensações (...) entendimentos, reais e não-reais, desilusões (...) ver, para crer, horizontes (...) querer crer no que se vê, paixões (...) espelhos, devaneios e intuições ... enfim, olhares !!!

018.viseu, (mais) salada de cores


após a reedição da versão original aguarelada de viseu, salada de cores, é chegado o momento de reeditar a sua derradeira versão de 1998, em tons menos primaveris de acrílico sobre tela de 33x19 cm!

017.quase outono


os acontecimentos intrínsecos à estação do ano favorecem o encantamento de qualquer um, até dos menos arguciosos!... quase degustamos o magnífico rubor que o planeta nos oferece!!! ... quase saboreamos o delicado aroma que paira no ar!!! ... quase contemplamos o declínio do tempo... e entorpecemos num espectacular e constante quase outono!!!

016.castilla y leon


recentemente, em dois momentos distintos, visitei a região de castela e leão na vizinha espanha! vagueei em valladolid e segovia. considero região a revisitar... pela contagiante atmosfera de fim de dia, pelo património histórico e cultural, urbanismo, arquitectura, modo de vida, gastronomia, e... está aqui tão perto !!!

015.pseudo manifesto


este pseudo manifesto assume-se anti-tudo-inventado!
este pseudo manifesto assume-se anti-teorias-conformistas!
este pseudo manifesto assume-se anti-teorias-reducionistas!

este pseudo manifesto crê na creatividade!
este pseudo manifesto crê na imaginação!
este pseudo manifesto crê na liberdade de um sonho!
este pseudo manifesto crê na ideia enquanto processo!


porque motivo teremos que não-pensar e, intrínsecamente, não-viver as nossas vidas? teremos que banir à nascença a nossa imaginação e creatividade, como nos querem fazer crer? e quem são essas iluminadas figuras para dizer que a roda está inventada e ponto final? segundo elas, maditos sejam o ford, o outro, o bell, e o fulano, o colombo, e o coiso, o einstein, e o cicrano, o picasso, e o tipo, o gaudi, o dali, e o gajo, e os outros, (...), e até o senhor do molho ketchup!!!
... e que bom seria ainda vivermos nas cavernas!!!
disse! pim!

014.viseu, salada de cores


viseu, salada de cores...

é a reedição de um descarregar de cores no meu vetusto caderno preto. aguarela com oito anos de idade!

013.inquietudes


quem fomos, quem somos e quem vamos ser ...
daquelas viagens introspectivas ao fundo do ser resultam incertezas várias, muitas interrogações e inúmeras inquietações!!!
mastigamos, infinitamente, a palavra porquê !!! porquê nascemos? porquê vivemos? porquê sucumbimos? a solução desta trilogia de perguntas ainda conseguimos encontrar, por caminhos mais ou menos iluminados, mais ou menos coerentes, ...mas conseguimos!
e porquê nascer como nascemos? e porquê viver como vivemos? e porquê morrer como morremos? aqui emergem as interrogações, as indignações, as inquietudes e aguardamos ansiosamente pela coragem para responder!!!

012.pousada de ribafeita


o meu caderno preto prova ter mais versatilidade do que os seus antecessores, e mostra o vídeo de um projecto académico, do contexto da minha licenciatura em arquitectura!

011.jacintos-de-água


um sítio digno de ser visitado. foi o que fiz! e também interiorizei, pesaroso, a tristeza de quem a via assim, coberta, com a multiplicação dos jacintos-de-água à superficie !!!

010.viagens


tomar e, inevitavelmente, o convento de cristo, monumento que pontua o carácter da cidade. viagem no templo e no tempo...

009.viseu



viseu... o que dizer de viseu?
... viseu da acrópole, da sé, da igreja da misericórdia e do casario que as envolve; ... viseu das sete torres; ... viseu da ruas estreitas e direitas de nome; ... viseu da caixa e dos embrulhos; ...viseu dos estanhos e dos bordados; ... viseu dos copos, do vinho e da noite; ...viseu da cava, dos pinheiros e do fontelo; ... viseu dos pavões, do viriato, de d.duarte, d.miguel e grão vasco; ...viseu dos jardins, das hortas e das tortas; ... viseu medieval, manuelino, renascentista e contemporâneo; ... viseu de outros passados, dos mesmos presentes e brilhante futuro!
viseu de tudo o que disse e ficou por dizer; ... viseu!