245.closer...


the sweetest taste of sin...

242.adoro ver-te cair às 17:47

adoro ver-te cair às 17:47... sublime mensagem. deixas-me olhar-te enquanto, pacificamente, tocas o chão... levemente, não quero adormecer! vejo-te! vês-me? am i a ghost to you? e tombas! frustração orgulhosa, beijo incendiário. sonho. adoro. cais às 17;48. deliciosamente. consumo-te! espero um pouco, só para que me agarres ainda mais! consomes-me! perfilas vultos num rubor de outono que escurecem por ti! queimas! vives. fazes viver. i see you fallen... vejo-te! vês-me? espero mais um pouco para que me descubras. labirinticamente achado. quebrado por ti, quando cais às 17:49... magnifico! riscas-me com os teus raios fugazes ao som de james... am i a dreamer? vejo-te! vês-me? caio por ti... adoras-me às 17:50?

238.o ninho de vacas


o ninho de vacas… leiteiras. parecem parvas, mas não são! parecem parcas, mas não são! são. apenas vacas, leiteiras! não sei se existem, mas que as há… há! duas, três, mil! nas palhas deitadas, nas palhas estendidas! não são entendidas- eu sei; nem são para entender, na lei! lá um gajo perceber do negócio… -vá lá!!! ócio; deleite: de leite, prazer leitoso; deleite manhoso, típico das vacas, leiteiras. no ninho, zumbindo num sussurro que bate, qual murro – ou melhor – coice! veio-se e foi-se! se voam? não! quer dizer, talvez! nas palhas deitadas, nas palhas estendidas. tresmalhadas sem camisolas de malha rectangular, enchem-se em ibão’s. sem dó nem perdão: ibão duas; ibão três; ibão mil! escondidas no covil – ou melhor – no ninho! nas palhas deitadas, nas palhas estendidas! se fazem feridas? não! quer dizer, talvez! dependem do leite que produzem em vão! e vão! duas; três, mil… são vacas. leiteiras. sem til. que foi só para rimar. contra esta maré, cheia, tal como o ninho. de vacas. leiteiras.

237.imagens escritas


fim-de-semana s. m., período que decorre entre a noite de sexta-feira ou a manhã de sábado e a manhã de segunda-feira, aproveitado, geralmente, para o repouso e o lazer. casamento s. f., união legítima entre homem e mulher; enlace; matrimónio; consórcio; núpcias; ant., pensão anual que certos mosteiros pagavam aos descendentes dos seus fundadores; fig., harmonia; prov., passa de figo com noz dentro. viagem do Prov. viatge Lat. viaticu s. f., caminhada ou outro qualquer modo de deslocação (automóvel, caminho-de-ferro, navio, etc. ) para chegar de um lugar a outro, mais ou menos distantes; longa jornada; descrição ou relação escrita dos acontecimentos ocorridos num passeio, jornada, etc. amigos do Lat. amicu s. m., o que quer bem; adj., favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade. felicidade do Lat. felicitate s. f., ventura; bem-estar; contentamento; bom resultado, bom êxito; dita; qualidade ou estado de quem é feliz. hotel do Fr. hôtel s. m., hospedaria, especialmente hospedaria asseada e luxuosa. sofá do Ár. suffa, banco de descanso s. m., canapé estofado. amor do Lat. amore s. m., viva afeição que nos impele para o objecto dos nossos desejos; inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva; ant., graça, mercê.com -: com muito gosto, com zelo; fazer -: ter relações sexuais; loc. prep., por - de: por causa de; por - de Deus: por caridade; ter - à pele: ser prudente, não arriscar a vida; - captativo:vd. amor possessivo; - conjugal: amor pelo qual as pessoas se unem pelas leis do matrimónio; - oblativo: amor dedicado a outrem; - platónico: intensa afeição que não inclui sentimentos carnais; - possessivo: amor que leva a subjugar e monopolizar a pessoa que se ama; o m. q. amor captativo. trincar do Lat. truncare, inf. por trinu v. tr., cortar, partir com os dentes; pop., comer, mastigar. de trinca v. tr., Náut., prender com trinca; v. refl., morder-se; zangar-se. etc. abrev. da loc. lat. et caetera, o resto, as outras coisas e o resto, e as outras coisas, e assim por diante. saudade do ant. soedade, soidade, suidade ... chuva do Lat. pluvias. f., água que cai em gotas da atmosfera; aquilo que cai ou parece cair do ar como chuva; fig., abundância; grande quantidade; cornucópia; bebedeira; embriaguez. - de molha tolos: chuva miudinha; estar a pedir -: merecer castigo;- de fogo: artifício de fogo que representa a queda de massas de faíscas.parabéns s. m. pl., felicitações; congratulações...

235.notícia de última hora

notícia de última hora. após alguns boatos descontrolados, agora confirma-se: o cherréque foi traído pela afionda! sim! e é atestado por todas as agências e paparazzis intelectuais. ao que chegou a ser ventilado, tudo aconteceu num local sem ventilação… numa digna montagem montada pelo burro falante que não consegue fechar a boca! entre amassos, alongavam discursos escondidos, pelos vistos, num sítio bem visto.

por uma questão de saúde pública, não se chegou à fala com qualquer um dos intervenientes, antes que se levasse um coice!!! porém era notório que estavam felizmente infelizes com a sucessão monarquicamente anárquica… como o burro fez jus ao nome, nem se apercebeu que estava a ser apanhado com o pêlo ao fundo do cu; já a protagonista, ficou ainda mais verde do que o habitual e consumiu-se numa angústia roedora. pensou o que fazer naquele momento: estaria apresentável, mesmo sem conseguir calçar as botas que estavam na prateleira mal-amanhada?

coitado do senhor verde, cabeçudo e careca, agora também faz parte do clube dos poetas mortos. assassinado pela traição musculada e consumista!

sabem? parecem brandos, anormais à solta: são putos… e putas! estúpidos, animais sem escolta: são brutos … e brutas! são meninas à volta do dinheiro, vão aprender coisas num rolho de ansiedade, vão aprender o que significa ser verdadeiro, vão saber o que custou a intranquilidade!!!

numa última nota, cherréque: antes que da tua cabeça brotem adornos que invejem alguns alces, acorda prá vida… antes que a vida te acorde a ti!!!

233.à terceira é com calma!

como nunca me farto disto, há que dizê-lo com toda a calma e bestialidade: sou uma besta; rectangular!

trago na outra hipócrita visão, um desdém diferente, preguiçoso, sem mente… apenas palpita e sente; com calma…

bis- pediu alguém! e eu, num abraço que mentiu! enrolados pelo chão, numa fuga sem mais... não! pqp! ai a-calma!

tremo! num abissal regozijo: falo! sem dó ou pejo, de mim e de quem vejo! e sinto-me óptimo; bem; calo-me melhor!

piso-me, numa dor que já não magoa! tolo e feliz. sorrio! de orelha a orelha, deliciosa quelha narcisista de um eu que sei que existe; todos os dias! com muita calma…

triplico o melhor e o pior de mim. só para que fiquem sem pedras no chão e chorem por perdão! é de topo!

alguém tem dúvidas? sim, sou eu! com toda a tola calma!

bruscamente, rebuscada a paciência, analiso as respostas de uma não-ciência… sem procurar! apenas com calma… com toda a calma!!! oferendas que dobram a beleza de um chá anti-queca: tudo o que queres! ou talvez sim! pró-amor! ou talvez não!!!

ama! e sim, dou-me de mim mesmo! reclama! e não, não voltarei a ser… infiel! à estimada estima que estimo… com calma, até encontrar a alma!

mil beijos por revelar; secretos; soltos no acreditar…

também; sou! tudo o que possas imaginar que seja… só para que te faltem os argumentos… é tão fixe poder gritar: o resto que se lixe!!! com calma…

quero querer, consciente! quero crer, inconsciente! creio que sim…

pintado, numa mescla de um só ser; sou! sei que estou a morrer, apenas me adio nos prazeres da vida… todos eles… lentamente, com calma!

altos e baixos, escusas que atribuo. desculpo-me! vivo! calmamente!

ares de outras lides e artes; projectos de uma mesma ambição; felicidade encontrada; por acaso; praça imensa colorida e farta!

enrascado; fui! estive; abdiquei; era; morri; e nasci em seguida, num suspiro mais profundo e celeste: calmo!

ataques! sempre defensivos que perdi. esforços vãos que não enriquecem, muito menos aquecem! esquecem! fui!

temo; apenas que jamais volte a temer; orgulho presunçoso de quem tem principio; meio; fim!

alegre aleluia, calma alma que sinto e quero sentir, como sinto e sigo! sem fôlego: sôfrego! vou!

arisco; leve… como sempre! defeito sem retorno que não voltará a cair em saco roto!

corada, doce, linda e frutada carícia; sonho: terno olhar; mimo que liberto até se encontrar! com calma…

apaziguada, calma, por fim, por mim, que saltita por aí!

232.tu+tu

esperei. pacificamente, sem ansiedade…
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sorri. com enorme vontade…
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uma vez chorei. em laivos dilacerantes, mas passou…
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marquei, mentalmente, o vosso sentido irracional das coisas. dahhhhh!
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ainda assim, devo confessar…
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por isto penso. por isto falo. por isto escrevo. talvez não valha a pena, por mais pena que tenha. quem diria que um dia assim chegasse…
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acabou. tal como começou: estupidamente fugaz. ápice e ávido alívio.
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lento, sem desalento. sempre a rolar: tempo que se esgota sem sequer parar!
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enfim, sós! espiral de contentamentos: nós! eu+eu! e tu que percebes estas pontas sem nós!
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rasguei, definitivamente de lés-a-lés na eternidade, todos os contos de fadas e bruxas más! ensombram malditamente os bons finais: os ‘viveram felizes para sempre’… isto é lá um presente que se apresente para o futuro? por um triz, solta-se num só berro, a liberdade de quem diz: ufa!!!
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mais forte e mais alto, num gélido automatismo que derreteu, consumido em ardiume atroz!desfiz todos os nós: nem a corda presta, logo não resta por estas bandas! pergunto eu:
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andas? afinal, it’s all about smoke and mirrors… hmmm, como não chegas lá, talvez seja melhor fazer um desenho!!!
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e. comercial e andorinha, lda. não percebes, eu sei! limitaram-te aquando do fabrico… é equipamento de série… e não pagas! até parece um brinco, de latão! cota, empresta-me o(s) pechisbeque(s)… estou a caracterizar os calhambeques!!! qualidades mecânicas dos enfadonhos: beauty’s and beasts!!!
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trocam camisolas, numa orgia despercebida à primeira vista. e escondem-se, com bravura, em salas de chuto. sempre negras, num passe de mágica que anuncia um final tempestuoso!!!
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uns empoleiram-se, quais galos de barcelos; outros espreguiçam-se num encefalograma que despoleta um qualquer tsunami de dez centímetros!
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triste tristeza dos tristes!
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amam-se com traições gigantescas… grotescas – para precisar cientificamente o termo!
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maiores desgostos são para todos os gostos… e gostam!!!
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balizam pelos chifres todas as aventuras que nunca viveram e que jamais sentirão! – é verdade: não bela sem senão!
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então, que dizer mais, se não entendem? duplamente alvos. fáceis, movimentam-se aceleradamente para que num esboçado sorriso efémero apenas vos diga:
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merecem: tu+tu!!!

230.a montanha que quer parir um rato

tudo começa numa montanha que quer parir um rato! semelhante ao mickey: velhinho e orelhudo? ou cópia de um qualquer ratatouille: vanguardista e cozinheiro? sei que quer parir… numa odisseia animal que teve inicio com noé e a sua famosa arca! quantos animais? e que animais!? o rato que a montanha quer parir! e logo no seu alcance certamente viria o gato! fedorento, tal como a doninha, escondido com o rabo de fora! de dentro, assim de repente, apareceu a serpente… prima e cunhada da víbora: as que cospem para o ar, sem jamais perceber que irão rastejar até ao fim das suas vidas! é o lamento de seres que não são… fusão de um utópico tópico de pó-de-arroz para se assemelharem a enguias, talvez… bafientas e esguias qual corno de um rinoceronte-anão! enfim, musgo de um só neurónio… numa tradução cientificamente exacta, exactamente tal como o cientista a descreve e escreve para não esquecer que trabalha para aquecer! é pato! bravo e feio, aqui e em qualquer meio… ou fim! a-corda! das botas de judas e dos sapatos de adão, pois então… ser autoportante, portanto... mas sem a importância devida! é a vida! macho latino, latindo como um cachorro quente, tépido ou frio… que perdeu o encanto. frustado no seu canto de baleia azul! ou cor-de-rosa! ou lilás! roxo! cadeia alimentar de todo o bicho coxo, que escorrega em toda a poça! poça! água de um alguidar microscópico! unguento de quem diz: não aguento! entretanto pelo caminho, vive um animal de pelo! e bossa, nova ou velha, pouco importa! dormente dromedário patente num paupérrimo calendário de parede… ou muro de lamentações! congelado tempo, para pensar… estou cá eu –o babalu! talvez uma espécie de gnu! tão azeiteiro como quaisquer outros que para aí andem a ruminar! e andam! fantasticamente, às voltas num relógio de sol... solitariamente na infeliz felicidade. e andam! pela cidade, sem pejo ou pudor! corados sem o rosado rubor: sabem a mofo. fungos de uma não-vida! sapientes mochos, numa ausência presente. frouxos em decadência… escórias intersticiais das entranhas de uma longínqua ténia! não fazem vénia, fruto da sua delicadeza. com franqueza! não têm cérebro sequer! sim, os seres monocromáticos e celulares… cagagésicamente sorridentes! filhos de presidentes sem pasta de dentes: basta! contentes camelos que se cumprimentam! parentes de burros que, asnos, caem na asneira de abraçar as suas mulas da cooperativa… cooperação sem coração e água-pé. quadradas bestas de carga! mas tudo isto à larga da imaginação! da sua comiserada escuridão, qual vulto tenebroso, perfila-se o camurso: híbrido e sóbrio no turpor típico de quem é um estupor! é apenas fel! cruel, como quem mete a filha num bordel… porco, imundo! familiar deste mundo que não tomba, mesmo com a tromba firme e hirta. aflita horta de letais mal-que-me-queres e caravelas-portuguesas, porque não? rasantes e voadores, porque sim? acalmia de todas as dores... de cotovelo! animais sem pelo. comprido ou bamboleante. instantâneamente, num pormenor importante, queimado fulminantemente numa barata feira! feia barata, conduzindo carochas aos confins de todos os delfins e golfinhos do sado! genéticos bacalhaus, adoçados pelo ventre materno de um tubarão. martelo e marretas. crisálidas e borboletas, ziguezagueantes patas de pavão, atadas em antemão por decreto. lei de uma selvagem orca em viagem, pacificamente pelo pacifico. oceano dos seres extra-planetários, por fim: otários! habitantes nunca antes desabituados a ouvir, do hip-hop aos fados! tristes crises existenciais de maus-animais! ondas com crista, desmultiplicam-se em subtracções com sinal mais! seguem bandos de pardais à solta, em dias de romaria… que nojo, porcaria! quem diria? sei lá! sei, tão somente, que para a arca encher é necessário criar um sótão mal-amanhado, mas fielmente amado, antes que rebente pelas costuras. coisas e aventuras, tudo no mesmo barco! pleno! de todos eles, qual o mais parco? o parvo ou o magno? magnifico incompetente, sobrinho da serpente e do diabo. casado cansado, xoxo trespassado por uma sanguessuga sedenta de horror. mais um estupor! sem dó nem pinta! tinta de leopardo, queijo sem cardo! aguardo! e tu montanha? gigante absorta na candura da tua beleza celeste... pergunto-te: depois de todo este aparato, ainda queres parir um rato?

229.tempo

parei-te, tempo! combato-te! detenção impossível de um incorrigível processo de adição. finjo-me mais forte que tu. nesta efémera imortalidade, esvazio a cabeça. oca! varro-me da irracional racionalidade. liberto pensamentos vãos! descondiciono-me! fluo! extravaso o meu ser em mil imagens! ambiciono-me, raso e rasurado puerilmente num grito! vácuo de um vago gesto imperceptível a olho! nú! olho-me numa analepse encerrada helicoidalmente. ordeno-me subliminar e estupidamente, ao acaso! mau-pecado! congelo-me no belo que procuro. obtenho-me! filho de uma alma que quer ser, reflexo de ontem. dispersamente feliz, brilhante lugar que habito, amanhã! horizonte! sonho! escusa-me tempo! deixa-me sorrir...

zp 080621

227.míudo: puto

míudo: puto... sempre a espreitar, sempre a sentir, ver! míudo: puto... crescido e por crescer! míudo: puto... ser porque o queres ser! míudo: puto... sou em três décadas por escrever! míudo: puto!

226.sê

para ser grande, inteiro: nada teu exagera ou exclui. todo em cada coisa. põe quanto és no mínimo que fazes. assim como em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive...
(fp)

225.i just want you...

i don't want the world to see me 'cause i don't think that they'd understand... i just want you to know who i am...

(i ggd)

224.tu, meu mundo

tu, meu mundo… agitas-te! num sensual movimento que entorpece os meus sentidos. danças! num brilho que me cega. talvez mais até do que os próprios raios do sol. mais profundo do que a magia de um luar! bates-me! carinhosamente, vento de todas as paixões. loucas, tal como eu! defines-te! numa paleta enriquecida pelos tons do arco-íris, para que te saboreie! Loucamente! libertas-te! numa fragrância que reúne todos os aromas, emprestados pelas flores primaveris. e libertas-me… cativas-me… fazes-me perder na tua alma! tu, meu mundo… és silêncio supremo, encanto de uma balada, suave e eterna. pautas o meu ser! sacias-me! alimento da minha sede de viver! leio-te! no escuro. vejo-te! às claras, descaradamente, numa ousadia fugaz… agendas os meus dias; embalas as minhas noites; adormeces-me feliz… afinal, ainda sou uma criança…
zp 080601

223.sometimes...

sometimes, when i look deep in your eyes... i swear i can see your soul!!! there’s four new colours in the rainbow, an old man’s taking polaroids... but all he captures is endless rain, endless rain. he says: listen, takes my head and puts my ear to his, and i swear i can hear the sea...

sometimes, when i look in your eyes, i can see your soul (i can reach your soul)

(s j)

221.paciência

(p mv.jp)

220.o piano

o piano. a beleza. a expressão. o detalhe. o pormenor. o silêncio. o som. a harmonia. o sentimento. a dor. o amor. o sacrifício...

219.baby when the lights

é tão simplesmente... alegre, mexida e refrescante...

(wtl dg)

218.missão

é tão simplesmente... deliciosa, fantástica e sublime...

(tm em)

217.080528

para que jamais me esqueça deste dia, e de tudo que isto significa...
zp 080528

216.butterfly

um video bem colorido... que mais? hmmmmmm... time is passing i'm asking could this be real?(...) see the sun breaking down into dark clouds and a vision of you standing out in a crowd...i used to think that happy endings were only in the books i read but you made me feel alive when I was almost dead. so butterfly, here is a song and it's sealed with a kiss.

zp 080527

(b ct)

215.sou

(já fui -na adolescência, mas) não sou como a abelha saqueadora que vai sugar o mel de uma flor, e depois de outra flor. (há muito que cresci! e) sou como o negro escaravelho que se enclausura no seio de uma única rosa e vive nela até que ela feche as pétalas sobre ele; e abafado neste aperto supremo, morre entre os braços da flor que elegeu. roger martin du gard

214.vontade

a vontade de me partilhar é amplamente maior do que a vontade de existir, ser ou ter...
.
zp 080526

(homenagem a p.mondrian e a ti - colorida borboleta!)

213.bh

freedom; love; loyalty; trust; dream; will; bravery; eternal;

212.nove metros quadrados

nove metros quadrados para memória futura, num julgamento sem juiz: réu da minha própria pena. nove metros quadrados de paredes de uma não-prisão… uff! nove metros quadrados de livros e mais livros… centenas: por ler, lidos e assim-assim! pilhas deles, anarquicamente empilhados aqui e ali, uff! nove metros quadrados de folhas, papeis, guardanapos, recortes, bilhetes, toalhas de papel… todos tão soltos e dispersos quanto os apontamentos neles rasurados, uff! nove metros quadrados de revistas: todas vistas e revistas… centenas! nove metros quadrados de caixas, caixinhas, caixotes, num jogo de cheios e vazios interminável. uff! acessórios, isqueiros, zippos, lápis, canetas, que gasto sem poupar nos meus cadernos pretos perdidos neste meu mundo de nove metros quadrados… uff! cd’s, cd’s, cd’s. filmes, sons, recordações de tudo e de (ainda) nada! uff! relógios e dicionários, numa associação sempre presente, viciadamente olhados, como quem procura sem saber! uff! nove metros quadrados de roupa, roupas, calçado… onde não estão? sempre prontos e intocáveis, tropeço! máquinas: pc’s, ps’s, tv’s, dvd’s, rádios, despertadores (já disse relógios?), aparadores, fotográficas… uff! nove metros quadrados em dezenas de milhar de fotos… lapsos de tempo, congelados no espaço, para que jamais me esqueça! nove metros quadrados de arrumação e desarrumação diária e constante. nove metros quadrados de aconchego e conforto, o meu porto de abrigo. o meu ponto de partida e de chegada para todas as viagens físicas e emocionais. nove metros quadrados de coisas, minutos, horas, meses, anos e de antagónicos sentimentos. nove metros quadrados de paz e buliço, de barulhos e silêncio, de escuridão e luz... sem cor, mono e policromática... nove metros quadrados de vida, da minha vida!
zp 080526

211.pena

dá pena ter pena da pena de apenas termos vivido, penosamente separados... por isso, para que não volte a ter pena, devo (a)penas dizer, sem qualquer tipo de pena, que te amei (a)penas o suficiente para viver feliz!
(zp 080127)

210.fim de linha...

poderia, se quisesse, fazer uma espécie de sinopse... não seria justo! estaria a roubar a tua viagem... mas como sou amigo, deixo um pequeno apontamento: "quando é grande, é pão; quando é pequeno, é pila..." (bem... assim de repente, surgem-me tantas analogias, tantas associações, tantos paralelismos...)

209.angel

spend all your time waiting for that second chance, for the break that will make it ok. there's always some reason to feel not good enough… and it's hard at the end of the day… i need some distraction or a beautiful release, memories seep from my veins. let me be empty and weightless and maybe… i'll find some peace tonight…

in the arms of the angel far away from here… from this dark, cold hotel room, and the endlessness that you fear, you are pulled from the wreckage of your silent reverie. you're in the arms of the angel; may you find some comfort here…

so tired of the straight line, and everywhere you turn, there's vultures and thieves at your back. the storm keeps on twisting, you keep on building the lies… that you make up for all that you lack, it don't make no difference, escaping one last time… it's easier to believe, in this sweet madness, oh this glorious sadness, that brings me to my knees.

in the arms of the angel, may you find some comfort here…

(a sm)

208.cold

(nr gnr)

207.medos

queres falar de medos? vamos falar de medos! ok: por onde começar? perhaps, pelo medo de mim próprio: medo do medo que tenho e não quero ter; medo de não entender os meus limites; medo de não conseguir esquecer; medo de voltar a falhar; medo que o mau-passado se repita num mau-futuro; medo de me magoar; medo de magoar alguém; medo, por si só, medonho e negativo: fruto de uma auto-estima que não se estima, nem é estimada; o assustador medo da solidão; medo de não amar todo o amor que tenho para dar e receber; medo da angústia de não te encontrar, a tempo de morrer com o meu coração preenchido de palpitações coloridas e sorridentemente felizes;
medo de não saber… medo de não saber quando te vou encontrar e se vou estar preparado; medo de não saber se saberei conquistar-te; medo de não saber se saberei sorrir e fazer-te sorrir; medo de não saber se saberei compreender-te (e tu a mim); medo de não saber como olhar-te; medo de não saber como mimar-te; medo de não saber como acariciar-te; medo de não saber como beijar-te; no fundo, medo de não saber como amar; ou apenas medo de não saber viver! …medo!
zp 080524

206.coração

o coração tem razões que a própria razão desconhece... e eu sou propriedade de um coração que apenas procura, estupidamente, aquilo que poucos querem encontrar: puro, lindo e eterno... AMOR!!! amar demais sabe-me sempre a pouco...
.
(nothing else matters)
.
zp 080524

205.azul

a caminho já tinhamos descoberto o que nos esperaria: uma grade daquelas! e, tranquilamente, fomos ao encontro de uma monumental chuvada! entretanto, (des)enferrujamos o material, a língua e apreciamos o dia, apesar das circunstâncias: estávamos num lugar novo, com uma beleza física extraordinária... estabelecemos arraial a meio de uma encosta. íngreme por sinal e com uns tojos bem afiados... sim, porque fiz questão de os testar, um a um, numa performance espetacular: espécie de acrobacia olímpica, mortal e encarpada que -dignamente- nos fez libertar umas gargalhadas valentes!!! portanto, não é grave! sentimos suavemente o barulho da chuva a cair no molhado (leia-se leito do rio). recolhemos lixo da margem. caçamos alguns sapos, que mais tarde libertaríamos... e assim foi: um dia de pesca excelente... 205 azul (cinzento)... tenho dito!

zp 080523

204.a pessoa que escreve

a pessoa que escreve no seu caderno preto, escreve para perpetuar memórias e sentimentos... não gosta de lhe chamar diário, porque não o é! e tb não o faz sempre deste modo... pq gosta de se partilhar, de se entregar (normalmente de cabeça, leia-se coração!!!) nas suas relações pessoais e intimas... a pessoa que escreve no caderno preto, apenas pretende que outras sejam escritas nele... e esta é a sua linha orientadora: o resultado de palpitações reais e leais!

nem sempre essa felicidade é conseguida, muitas vezes é rompida pela mágoa... mas a pessoa que escreve no seu caderno preto, sente que é isto que procura... é aquilo que mais significado dá à sua vida: o amor! isto é a sua chave-mestra porque não quer partir deste mundo com uma alma cheia -por partilhar, e muito menos vazia -de retribuição...

a pessoa que escreve no seu caderno preto está a aprender a ser feliz, sempre segundo o mesmo príncipio... e a pessoa que escreve no seu caderno preto, tem um caderno preto para ti, quando o aceitas?

zp 080522

203.o teu jogo

foi, sem HESITAR, que aceitei o teu desafio… o teu jogo! é um exercício graficamente difícil: é um invertido processo CRIATIVO, com as soluções à vista, mas com diversos caminhos por traçar… faço batota! logo de INÍCIO: utilizo a tua selecção de palavras, na tentativa de OLHAR, através delas, para todos os sentidos e descobrir, sem alguma vez estarmos JUNTOS, o ENCANTO de uma mesma OMNIPRESENTE UTOPIA! como as conversas são como as CEREJAS, vou TER de partilhar-me contigo como se desabafasse com uma amiga de longa data. sabes, não quero voltar a sentir a mesma infelicidade que a MEMÓRIA não me deixa esquecer… apetece fechar de vez essa PORTA que me conduz um passado sempre presente. quero apagar esta gigantesca escuridão que inquieta o meu SER… essa NOITE que tristemente perdeu o LUAR e levou o SORRISO dos meus lábios. preciso! desejo! anseio! mas desespero! queria -como se de uma receita milagrosa se tratasse, fechar os olhos para timidamente espreitar um novo mundo. voltar a NASCER para ser uma despreocupada e ingénua CRIANÇA que dança apaixonadamente numa viagem interminavelmente feliz! imagino-me apenas a DANÇAR ao ritmo das estações e das suaves brisas; ao ritmo da criação dos animais e das plantas; de todo o sublime encanto, fatalmente perdido no nosso gélido quotidiano… é um esforço por VEZES inglório, vão! e quero desistir a meio! as quedas magoam o EGO: precipitam dúvidas… e transformam-se numa FORÇA maior que o maior… num não-sentimento ESMAGADOR, ÚNICO e brutalmente bárbaro. é um arrepio; uma SENSAÇÃO; uma TEMPESTADE que nos tolda os sentidos e a razão… TUDO se resume a nada! e isso assusta-me! quero GRITAR! talvez para alguém OUVIR e sentir. algures nos mesmos caminhos erróneos que percorro em busca do verdadeiro e genuíno AMOR! eterno e terno. quente mas carente. num ROMANCE sem fim e MENOS triste que a crua realidade que me absorve. abro todos os LIVROS e, sem SABER, estou a viver sonambulamente um SONHO ou um pesadelo que não sei distinguir… ainda é uma dimensão que NÃO pode ser medida! limito-me a procurar, mas não encontro: essa linda e maravilhosa JANELA que vai permitir encher o meu eu com a ardente cor da paixão. OPIUM que alimenta a alma. tal como um soberbo JANTAR, pleno de iguarias e bom VINHO, mas que JAMAIS será perdoado pela AMIZADE dos deuses… nas lágrimas que me escorrem na PELE, tatuo a LEMBRANÇA de uma VAIDADE que nunca tive, orgulhosamente. e DESENHO um DELICADO jardim. para o completar, pedi rebeldemente, o aroma das rosas e a ELEGANTE simplicidade de um MALMEQUER. procuro assim, afastar o PRETO-LILÁS que me persegue, tal como o tenaz tempo contado num RELÓGIO amolecido por dali. vejo que NINGUÉM me pode salvar. provavelmente, nem eu próprio me salvarei… assumo o PAPEL principal numa peça onde não sei representar além da minha leal existência. sou apenas o espelho das palpitações de um esquartejado coração. mas não quero FICAR aqui! quero partir! sentir! amar! e beber de um trago só, este amargo paladar a LIMÃO, seco pelo ódio que não procurei! quero luz, doce como o MEL. quero RIR, para mais tarde RECORDAR! quero DAR e não DOR! quero QUERER! quero crer! PINGADO, num gesto lento, o sentimento BRANCO, imaculado, puro. reflexo de toda a ENERGIA positiva que existe. BELEZA nunca efémera que desejo loucamente! carícia frenética, tal como o ZUMBIDO de um SAPATEADO, EDUCADO pela emoção de uma GARGALHADA. quero quebrar de vez o VERNIZ que me imobiliza e amarra a uma tela de um qualquer mau PINTOR. não, não quero mais ilusões! não, não quero mais XANAX para me libertar do sofrimento. não! não! não! TRÊS vezes não! sofrimento: NUNCA mais… chega! apenas quero ser feliz e amar, na tranquila paz erguida sob a minha inquieta alma. só assim posso, no FIM, fechar os olhos e adormecer profundamente…

zp 080521 (dedicado a ti, rita n)

202.the question

(w jb)

201.bs|gl

(bsgl vmbh)

200.metade

sou metade de mim, não existo!!! porque demoras? quero viver...

199.eiiiiiiiiiiiiiiiiiii

eiiiiiiiiiiii... alguém viu a minha bolota? e o meu pão com marmelada?

198.imenso oceano

há um imenso oceano que separa as pessoas: o da magia dos sonhos, da lealdade das palavras, da confiança que transmitem, da maneira de pensar a vida, o modo de estar na vida e da genuinidade da personalidade que transparecem... não mostro quem eu não sou. nunca o fiz! partilho-me, tal como um livro bem aberto e que é lido por todos da mesma maneira, sem caminhos dúbios. não crio falsas expectativas ou ilusões! sou quem sempre fui. serei sempre quem sou. ponto! porque quando tudo o que está escondido se revela... perde-se o encanto e surge uma repulsa colossal!

197.uma espécie de cola

quis uma espécie de cola inventar para nunca alguém nos separar... falhei! pensei que essa cola seria o amor, a confiança, a lealdade, o respeito, a cumplicidade, (...) e dei-te tudo isto. falhei porque quis que também tu o fizesses... e acreditei. demais! agora, essa cola está presente na saudade de uma década... não sai de mim. e eu não mereço!!! quero ser feliz. quero ter o mesmo amor que partilho. quero alguém que me ame de igual para igual. quero conquistar os mesmos sonhos e objectivos. quero os meus filhos, lindos. (...) quero. mereço! mas a cola agarra-me a uma saudade que não deixa!

196.falling into a void

everytime i fall down, i fall to pieces... hundreds, thousands of pieces... and i can't help it... i can't avoid it. sometimes i really fall from the highest utopia. i'm a teardrop from the stars, melted liquid of their souls. i fall and break down. i give up, when i'm falling. i feel it... the regret of all the memories hanged on a dark blossom dream. i try, very hard... but the void is growing up, stronger than i've ever thought! i desire a brand new day, full of the sweetest love. i deserve it; i want it; i wonder where's it? perhaps i can see you in my dreams tonight... zp 080518

195.smells like teen spirit


smells like... i love both versions!!! (smts n; smts pa)

194.coisas fantásticas...

se há coisas fantásticas, procuro-as todas: uma a uma, lenta e vorazmente... a minha vida necessita delas. coisas simples, lindas, belas… como a periclitante luz de uma vela acesa, constante e frágil, mas encantadora e quente… magnífica procura, doce desejo... grandioso sentimento que beijo, apaixonadamente, como quem mente por amor. não te vejo, ainda... só sei que não sei quando te encontrarei, mas procuro-te... e abro o meu coração para que me saibas encontrar… não quero que vejas em mim quem eu não sou. deixa-me chegar… são e salvo, desta guerra que me preenche, lamentavelmente! sou apenas alma... nada mais posso oferecer. encanto verdadeiro de um coração que serpenteia todas as emoções… não viste ainda? não sentiste ainda? quero-te! quero ler-te todas as noites; quero nadar em ti; quero morar no teu peito, abrigado de um mundo mundanamente cruel e frio... só assim, e por fim, tranquilamente terei a paz suficiente para amar… descansadamente feliz!!!
zp 080516

193.sai, minha tristeza...

sai, minha tristeza... deixa o amor entrar, não quero ficar sozinho... só de alma vazia, outro dia sem cor, que me pintasse de amor, com o fogo da paixão. quem eu quero não me quer... e a quem me quer não me dou. prisioneiro deste medo de me perder, de voltar a dar de mim e outra vez depender de um amor que faz doer e dá prazer... e eu não, já não aguento a solidão!!! o amor não vem e eu não, já não aguento a solidão. só quero outra paixão... e voltar a dar de mim! vai doce desejo, procurar num olhar o amor que me sorria, estou só de alma vazia!!! não, já não aguento a solidão (...) só quero outra paixão... e voltar a dar de mim!!!
(av af)

192.saudades

saudades! como as sinto… é um vazio colossal!!! do amor, das ternurentas carícias, da subliminar troca de olhares apaixonados, do suave e doce aroma, dos milhares de beijos que se espalhavam na pele, dos beijos eternamente húmidos, dos milhares de pequenos gestos sempre lindos, das milhares de coisas lindas que vivi, das gargalhadas, das centenas de flores, das rosas brancas, das maluquices, das brincadeiras na cama: dos pulos às cócegas que tiravam a respiração, das noites em camas pequenas, das noites em camas grandes, dos banhos a ferver que quase faziam desmaiar, das velas que ardiam num ambiente romântico, das viagens a esse país, dos furos em cidades que desconhecia, do refúgio em montalegre, dos fins-de-semana gastronómicos, do chateaux-briant, do pão já com manteiga, do pequeno-almoço na cama, dos cafés à hora de almoço e à noite… das palavras enamoradas, das sms, das conversas silenciosas, das conversas mais sérias e acesas, das conversas triviais, das cusquices, das cartas, das caixas, do calor dos corpos, das aventuras, das milhares de fotos, do esplêndido olhar, do magnífico sorriso, das covinhas, as minhas covinhas…hmmm, das casas de banho geladas dos hotéis, da chuva que embalava na cama, do rugido do mar de inverno na figueira, do brilho das lareiras, das festas, das birras com a alimentação, das obleias, das tostinhas, doces, requeijão e torradas à noite, dos jantares da semana, das saladas, dos bolinhos, das pipocas com maltesers na minha cama, dos dias que lá passei, dos filmes que lá fiz e vi, dos mimos… da carinhosa voz, do suave cabelo, das curvas, da pele agri-doce, das pintas, da mala onde cabiam sempre as minhas coisas, da atenção, da preocupação, dos medos, das vontades, da demora no corredor das bolachas e dos iogurtes, da indecisão nas compras, das calhoadas que nos faziam rir, das vezes que estava perdido, das férias, das caminhadas, do squash, do badmington, das voltas de bicicleta, saudades em partilhar o amor do meu coração e da minha mente, em partilhar tudo o que sentia, tudo o que sabia, tudo o que tinha visto, tudo o que tinha vivido, de rirmos juntos, de chorarmos juntos, das juras, das promessas, dos sonhos, do futuro, do lindo xavier (como o pai), da linda maria (como a mãe), da partilha de todos os momentos, do barulho ao silêncio, da humilde presença, da humilde pessoa, do orgulho em seres minha, do orgulho em ser teu, de tudo o que construímos juntos, de tudo de descobrimos juntos, de tudo o que crescemos juntos, de estarmos juntos, saudades de tudo que ainda não me lembro, saudades de tudo o que me lembro mas não digo... saudades algo que se iria repetir até ao fim da vida! enfim, saudades... apenas continuo a acreditar que isto é o amor e tenho saudades de o viver, with or without you.

191.isto, sou eu...

isto, sou eu… tatuo em mim pedaços de uma história interminável que foi, de um tempo que já não é, de uma memória que teima deixar de ser. isto, sou eu… não fujo: apesar de procurar todos os cantos… e aguardo, pacientemente, o silêncio pleno! ruído de algo que desapareceu! isto, sou eu... a afirmar: assustas-me solidão, mas procuro-te todos os dias! desejo-te ardentemente, como um louco apaixonado! e saboreio-te: sabes-me a pouco, mas preenches-me demasiado! eu sei: sou culpado! isto, sou eu... a querer devolver-me: o sorriso que perdi; o brilho do olhar que me tiraram; os sublimes gestos que rejeitaram; as principescas carícias que esvoaçaram; o coração que se esquartejou; o amor que se perdeu(…) isto, sou eu… a querer sair de mim: para me cruzar com a minha alma incompleta... metade de mim, não existo! sou uma egoísta espécie em extinção, construída na felicidade alheia. isto, sou eu… a perdoar-me: without regrets, do esforço inglório e vão que desperdicei com as pessoas erradas… isto, sou eu… a falar: de mim e das palpitações do meu coração, ame-se ou odeie-se! sejas lá quem fores: sim! isto, sou eu… como sempre fui e serei!
zp 080515

190.quero-te bem...

encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos. encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar. encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos... não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar. chegada da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver, em nome da terra, no fundo p´ra te merecer... recebe-me bem, não desencantes os meus passos. faz de mim o teu herói, não quero adormecer. tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo... o que não vivi, hei-de inventar contigo. sei que não sei, às vezes entender o teu olhar... mas quero-te bem, encosta-te a mim. encosta-te a mim, desatinamos tantas (poucas) vezes. vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal, recebe esta pomba que não está armadilhada... foi comprada, foi roubada, seja como foi. eu venho do nada, porque arrasei o que não quis... em nome da estrada, onde só quero ser feliz. enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada, vai beijar o homem-bomba, quero adormecer. tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo, e o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo... sei que não sei, às vezes entender o teu olhar, mas quero-te bem. encosta-te a mim: quero-te bem...

(eam jp)

189.em busca do amor

são citações, de vários autores (que subscrevo):

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omnia vincit amor - o amor vence tudo.
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amar não é mais que morrer em si para renascer no outro.
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o amor é inseparável da morte. sabes que amas porque te esqueceste de que existes; porque morreste para ti, para viveres naqueles que amas. se eles estiverem bem, então tu estás bem, ainda que estejas mal.
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amar é dizer sim do fundo do próprio ser e com todas as suas consequências à pessoa querida; ajudar a descobrir e conquistar a plenitude que a fará feliz; e tudo isto mediante a entrega de tudo o que cada um é, pode, tem, deseja, sonha... e necessita.
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ama e faz o que quiseres. se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.
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amar é dares-te. é não pensares em ti. é não quereres saber dos teus gostos, do teu bem-estar, do teu descanso, dos teus projectos, do teu futuro, por andares muito ocupada em construir aqueles que te rodeiam. é veres nessa morte para ti mesma o sentido e a plenitude da tua existência. quanto mais deres de ti, quanto mais te doer o teu amor, mais alegria terás. e mais paz. porque amas mais.
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ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa, ou como um címbalo que tine. e ainda que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e tivesse toda a fé, até ao ponto de transportar montanhas, se não tivesse amor, não seria nada. e, ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse amor, nada me aproveitaria.
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amar não é apoderar-se do outro para completar-se, mas dar-se ao outro para completá-lo.
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188.para que conste, ficou escrito

perco-me na nossa solidão… eu e tu: meu fiel amigo, meu leal caderno preto! obrigado por estares aqui… sinto a necessidade de falar contigo. fisicamente, torna-se premente estar em absoluto estado de isolamento. nem que seja algures, no meio de uma multidão. mas apenas eu, sob a influência dos 360 graus que me envolvem… penso, olho, escuto, cheiro, sinto e saboreio cada infinitésimo momento, numa espiral que cíclicamente se desenvolve! não, não perdi a confiança nas pessoas. nem nos amigos. nem na família... nada disso! agora sei quem são e onde estão. já provaram o suficiente!!! no entanto, sinto-me na obrigação de apreciar a solidão. será uma naif forma de egoísmo? talvez… mas preciso desse total recolhimento: um tempo só meu, num qualquer espaço, apenas partilhado contigo mcp, que tão bem guardas segredo! aí, rebusco memórias que me recordo de ter esquecido… num diálogo vivo, insulto-me e homenageio-me, conforme as situações. é uma espécie de auto-avaliação: uma viagem analéptica ao meu mais profundo ser! é uma tarefa que utiliza todos os sentidos, na procura de todos os males; na procura de todos os erros; de todos os momentos gloriosos, ou não!!! e não o faço até que a voz me doa, mas até que a tinta se acabe! e gasto tinta! muita tinta! litros! muitos segundos. muitas horas. muitos dias. faço-o por mim: descubro quem fui e confirmo quem sou... o que mereço desta vida! meço o tamanho das minhas acções e do meu coração! e encontro-me… afinal sou mesmo assim: consegui situar-me na diferença entre uma grande pessoa e uma pessoa grande... e aprovo-me! em todos os meus gestos: aprovo todo o meu ser! aprovo todo o meu sentir! aprovo todo o meu pensar! aprovo o meu zé pinho!!! e, para que conste, ficou escrito!!!
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zp 080513

187.twim

hmmmmm, i wonder if... the world is mine? let me see it! (twim dg)