183.garras
firmemente agarrei nas fortes garras de um dragão... foi um duelo marcado pela ira de ambos, no qual o desfiz em tons de cinza… poeira de uma nuvem de ilusões! um nanossegundo depois, arrependi-me! eu não sou assim: those are not my true colors!!! ajoelhei-me para reunir toda a sua paleta, pedacinho a pedacinho do espectro. no final, eu era afinal uma triste alma... entristecida pela sua tristeza! ofereci o meu melhor perdão… mas já não consegui erguer o mesmo dragão... então, doei todo o meu ser e construí algo ainda mais belo: desta metamorfose, criei uma colorida borboleta!!! suavemente, bateu asas e esboçou timidamente um sorriso maravilhoso... depois, da palma minha mão -agora aberta, desprendeu as suas frágeis garras, levantou voo e partiu... o meu coração!
zp 080510
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