223.sometimes...

sometimes, when i look deep in your eyes... i swear i can see your soul!!! there’s four new colours in the rainbow, an old man’s taking polaroids... but all he captures is endless rain, endless rain. he says: listen, takes my head and puts my ear to his, and i swear i can hear the sea...

sometimes, when i look in your eyes, i can see your soul (i can reach your soul)

(s j)

221.paciência

(p mv.jp)

220.o piano

o piano. a beleza. a expressão. o detalhe. o pormenor. o silêncio. o som. a harmonia. o sentimento. a dor. o amor. o sacrifício...

219.baby when the lights

é tão simplesmente... alegre, mexida e refrescante...

(wtl dg)

218.missão

é tão simplesmente... deliciosa, fantástica e sublime...

(tm em)

217.080528

para que jamais me esqueça deste dia, e de tudo que isto significa...
zp 080528

216.butterfly

um video bem colorido... que mais? hmmmmmm... time is passing i'm asking could this be real?(...) see the sun breaking down into dark clouds and a vision of you standing out in a crowd...i used to think that happy endings were only in the books i read but you made me feel alive when I was almost dead. so butterfly, here is a song and it's sealed with a kiss.

zp 080527

(b ct)

215.sou

(já fui -na adolescência, mas) não sou como a abelha saqueadora que vai sugar o mel de uma flor, e depois de outra flor. (há muito que cresci! e) sou como o negro escaravelho que se enclausura no seio de uma única rosa e vive nela até que ela feche as pétalas sobre ele; e abafado neste aperto supremo, morre entre os braços da flor que elegeu. roger martin du gard

214.vontade

a vontade de me partilhar é amplamente maior do que a vontade de existir, ser ou ter...
.
zp 080526

(homenagem a p.mondrian e a ti - colorida borboleta!)

213.bh

freedom; love; loyalty; trust; dream; will; bravery; eternal;

212.nove metros quadrados

nove metros quadrados para memória futura, num julgamento sem juiz: réu da minha própria pena. nove metros quadrados de paredes de uma não-prisão… uff! nove metros quadrados de livros e mais livros… centenas: por ler, lidos e assim-assim! pilhas deles, anarquicamente empilhados aqui e ali, uff! nove metros quadrados de folhas, papeis, guardanapos, recortes, bilhetes, toalhas de papel… todos tão soltos e dispersos quanto os apontamentos neles rasurados, uff! nove metros quadrados de revistas: todas vistas e revistas… centenas! nove metros quadrados de caixas, caixinhas, caixotes, num jogo de cheios e vazios interminável. uff! acessórios, isqueiros, zippos, lápis, canetas, que gasto sem poupar nos meus cadernos pretos perdidos neste meu mundo de nove metros quadrados… uff! cd’s, cd’s, cd’s. filmes, sons, recordações de tudo e de (ainda) nada! uff! relógios e dicionários, numa associação sempre presente, viciadamente olhados, como quem procura sem saber! uff! nove metros quadrados de roupa, roupas, calçado… onde não estão? sempre prontos e intocáveis, tropeço! máquinas: pc’s, ps’s, tv’s, dvd’s, rádios, despertadores (já disse relógios?), aparadores, fotográficas… uff! nove metros quadrados em dezenas de milhar de fotos… lapsos de tempo, congelados no espaço, para que jamais me esqueça! nove metros quadrados de arrumação e desarrumação diária e constante. nove metros quadrados de aconchego e conforto, o meu porto de abrigo. o meu ponto de partida e de chegada para todas as viagens físicas e emocionais. nove metros quadrados de coisas, minutos, horas, meses, anos e de antagónicos sentimentos. nove metros quadrados de paz e buliço, de barulhos e silêncio, de escuridão e luz... sem cor, mono e policromática... nove metros quadrados de vida, da minha vida!
zp 080526

211.pena

dá pena ter pena da pena de apenas termos vivido, penosamente separados... por isso, para que não volte a ter pena, devo (a)penas dizer, sem qualquer tipo de pena, que te amei (a)penas o suficiente para viver feliz!
(zp 080127)

210.fim de linha...

poderia, se quisesse, fazer uma espécie de sinopse... não seria justo! estaria a roubar a tua viagem... mas como sou amigo, deixo um pequeno apontamento: "quando é grande, é pão; quando é pequeno, é pila..." (bem... assim de repente, surgem-me tantas analogias, tantas associações, tantos paralelismos...)

209.angel

spend all your time waiting for that second chance, for the break that will make it ok. there's always some reason to feel not good enough… and it's hard at the end of the day… i need some distraction or a beautiful release, memories seep from my veins. let me be empty and weightless and maybe… i'll find some peace tonight…

in the arms of the angel far away from here… from this dark, cold hotel room, and the endlessness that you fear, you are pulled from the wreckage of your silent reverie. you're in the arms of the angel; may you find some comfort here…

so tired of the straight line, and everywhere you turn, there's vultures and thieves at your back. the storm keeps on twisting, you keep on building the lies… that you make up for all that you lack, it don't make no difference, escaping one last time… it's easier to believe, in this sweet madness, oh this glorious sadness, that brings me to my knees.

in the arms of the angel, may you find some comfort here…

(a sm)

208.cold

(nr gnr)

207.medos

queres falar de medos? vamos falar de medos! ok: por onde começar? perhaps, pelo medo de mim próprio: medo do medo que tenho e não quero ter; medo de não entender os meus limites; medo de não conseguir esquecer; medo de voltar a falhar; medo que o mau-passado se repita num mau-futuro; medo de me magoar; medo de magoar alguém; medo, por si só, medonho e negativo: fruto de uma auto-estima que não se estima, nem é estimada; o assustador medo da solidão; medo de não amar todo o amor que tenho para dar e receber; medo da angústia de não te encontrar, a tempo de morrer com o meu coração preenchido de palpitações coloridas e sorridentemente felizes;
medo de não saber… medo de não saber quando te vou encontrar e se vou estar preparado; medo de não saber se saberei conquistar-te; medo de não saber se saberei sorrir e fazer-te sorrir; medo de não saber se saberei compreender-te (e tu a mim); medo de não saber como olhar-te; medo de não saber como mimar-te; medo de não saber como acariciar-te; medo de não saber como beijar-te; no fundo, medo de não saber como amar; ou apenas medo de não saber viver! …medo!
zp 080524

206.coração

o coração tem razões que a própria razão desconhece... e eu sou propriedade de um coração que apenas procura, estupidamente, aquilo que poucos querem encontrar: puro, lindo e eterno... AMOR!!! amar demais sabe-me sempre a pouco...
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(nothing else matters)
.
zp 080524

205.azul

a caminho já tinhamos descoberto o que nos esperaria: uma grade daquelas! e, tranquilamente, fomos ao encontro de uma monumental chuvada! entretanto, (des)enferrujamos o material, a língua e apreciamos o dia, apesar das circunstâncias: estávamos num lugar novo, com uma beleza física extraordinária... estabelecemos arraial a meio de uma encosta. íngreme por sinal e com uns tojos bem afiados... sim, porque fiz questão de os testar, um a um, numa performance espetacular: espécie de acrobacia olímpica, mortal e encarpada que -dignamente- nos fez libertar umas gargalhadas valentes!!! portanto, não é grave! sentimos suavemente o barulho da chuva a cair no molhado (leia-se leito do rio). recolhemos lixo da margem. caçamos alguns sapos, que mais tarde libertaríamos... e assim foi: um dia de pesca excelente... 205 azul (cinzento)... tenho dito!

zp 080523

204.a pessoa que escreve

a pessoa que escreve no seu caderno preto, escreve para perpetuar memórias e sentimentos... não gosta de lhe chamar diário, porque não o é! e tb não o faz sempre deste modo... pq gosta de se partilhar, de se entregar (normalmente de cabeça, leia-se coração!!!) nas suas relações pessoais e intimas... a pessoa que escreve no caderno preto, apenas pretende que outras sejam escritas nele... e esta é a sua linha orientadora: o resultado de palpitações reais e leais!

nem sempre essa felicidade é conseguida, muitas vezes é rompida pela mágoa... mas a pessoa que escreve no seu caderno preto, sente que é isto que procura... é aquilo que mais significado dá à sua vida: o amor! isto é a sua chave-mestra porque não quer partir deste mundo com uma alma cheia -por partilhar, e muito menos vazia -de retribuição...

a pessoa que escreve no seu caderno preto está a aprender a ser feliz, sempre segundo o mesmo príncipio... e a pessoa que escreve no seu caderno preto, tem um caderno preto para ti, quando o aceitas?

zp 080522

203.o teu jogo

foi, sem HESITAR, que aceitei o teu desafio… o teu jogo! é um exercício graficamente difícil: é um invertido processo CRIATIVO, com as soluções à vista, mas com diversos caminhos por traçar… faço batota! logo de INÍCIO: utilizo a tua selecção de palavras, na tentativa de OLHAR, através delas, para todos os sentidos e descobrir, sem alguma vez estarmos JUNTOS, o ENCANTO de uma mesma OMNIPRESENTE UTOPIA! como as conversas são como as CEREJAS, vou TER de partilhar-me contigo como se desabafasse com uma amiga de longa data. sabes, não quero voltar a sentir a mesma infelicidade que a MEMÓRIA não me deixa esquecer… apetece fechar de vez essa PORTA que me conduz um passado sempre presente. quero apagar esta gigantesca escuridão que inquieta o meu SER… essa NOITE que tristemente perdeu o LUAR e levou o SORRISO dos meus lábios. preciso! desejo! anseio! mas desespero! queria -como se de uma receita milagrosa se tratasse, fechar os olhos para timidamente espreitar um novo mundo. voltar a NASCER para ser uma despreocupada e ingénua CRIANÇA que dança apaixonadamente numa viagem interminavelmente feliz! imagino-me apenas a DANÇAR ao ritmo das estações e das suaves brisas; ao ritmo da criação dos animais e das plantas; de todo o sublime encanto, fatalmente perdido no nosso gélido quotidiano… é um esforço por VEZES inglório, vão! e quero desistir a meio! as quedas magoam o EGO: precipitam dúvidas… e transformam-se numa FORÇA maior que o maior… num não-sentimento ESMAGADOR, ÚNICO e brutalmente bárbaro. é um arrepio; uma SENSAÇÃO; uma TEMPESTADE que nos tolda os sentidos e a razão… TUDO se resume a nada! e isso assusta-me! quero GRITAR! talvez para alguém OUVIR e sentir. algures nos mesmos caminhos erróneos que percorro em busca do verdadeiro e genuíno AMOR! eterno e terno. quente mas carente. num ROMANCE sem fim e MENOS triste que a crua realidade que me absorve. abro todos os LIVROS e, sem SABER, estou a viver sonambulamente um SONHO ou um pesadelo que não sei distinguir… ainda é uma dimensão que NÃO pode ser medida! limito-me a procurar, mas não encontro: essa linda e maravilhosa JANELA que vai permitir encher o meu eu com a ardente cor da paixão. OPIUM que alimenta a alma. tal como um soberbo JANTAR, pleno de iguarias e bom VINHO, mas que JAMAIS será perdoado pela AMIZADE dos deuses… nas lágrimas que me escorrem na PELE, tatuo a LEMBRANÇA de uma VAIDADE que nunca tive, orgulhosamente. e DESENHO um DELICADO jardim. para o completar, pedi rebeldemente, o aroma das rosas e a ELEGANTE simplicidade de um MALMEQUER. procuro assim, afastar o PRETO-LILÁS que me persegue, tal como o tenaz tempo contado num RELÓGIO amolecido por dali. vejo que NINGUÉM me pode salvar. provavelmente, nem eu próprio me salvarei… assumo o PAPEL principal numa peça onde não sei representar além da minha leal existência. sou apenas o espelho das palpitações de um esquartejado coração. mas não quero FICAR aqui! quero partir! sentir! amar! e beber de um trago só, este amargo paladar a LIMÃO, seco pelo ódio que não procurei! quero luz, doce como o MEL. quero RIR, para mais tarde RECORDAR! quero DAR e não DOR! quero QUERER! quero crer! PINGADO, num gesto lento, o sentimento BRANCO, imaculado, puro. reflexo de toda a ENERGIA positiva que existe. BELEZA nunca efémera que desejo loucamente! carícia frenética, tal como o ZUMBIDO de um SAPATEADO, EDUCADO pela emoção de uma GARGALHADA. quero quebrar de vez o VERNIZ que me imobiliza e amarra a uma tela de um qualquer mau PINTOR. não, não quero mais ilusões! não, não quero mais XANAX para me libertar do sofrimento. não! não! não! TRÊS vezes não! sofrimento: NUNCA mais… chega! apenas quero ser feliz e amar, na tranquila paz erguida sob a minha inquieta alma. só assim posso, no FIM, fechar os olhos e adormecer profundamente…

zp 080521 (dedicado a ti, rita n)

202.the question

(w jb)

201.bs|gl

(bsgl vmbh)

200.metade

sou metade de mim, não existo!!! porque demoras? quero viver...

199.eiiiiiiiiiiiiiiiiiii

eiiiiiiiiiiii... alguém viu a minha bolota? e o meu pão com marmelada?

198.imenso oceano

há um imenso oceano que separa as pessoas: o da magia dos sonhos, da lealdade das palavras, da confiança que transmitem, da maneira de pensar a vida, o modo de estar na vida e da genuinidade da personalidade que transparecem... não mostro quem eu não sou. nunca o fiz! partilho-me, tal como um livro bem aberto e que é lido por todos da mesma maneira, sem caminhos dúbios. não crio falsas expectativas ou ilusões! sou quem sempre fui. serei sempre quem sou. ponto! porque quando tudo o que está escondido se revela... perde-se o encanto e surge uma repulsa colossal!

197.uma espécie de cola

quis uma espécie de cola inventar para nunca alguém nos separar... falhei! pensei que essa cola seria o amor, a confiança, a lealdade, o respeito, a cumplicidade, (...) e dei-te tudo isto. falhei porque quis que também tu o fizesses... e acreditei. demais! agora, essa cola está presente na saudade de uma década... não sai de mim. e eu não mereço!!! quero ser feliz. quero ter o mesmo amor que partilho. quero alguém que me ame de igual para igual. quero conquistar os mesmos sonhos e objectivos. quero os meus filhos, lindos. (...) quero. mereço! mas a cola agarra-me a uma saudade que não deixa!

196.falling into a void

everytime i fall down, i fall to pieces... hundreds, thousands of pieces... and i can't help it... i can't avoid it. sometimes i really fall from the highest utopia. i'm a teardrop from the stars, melted liquid of their souls. i fall and break down. i give up, when i'm falling. i feel it... the regret of all the memories hanged on a dark blossom dream. i try, very hard... but the void is growing up, stronger than i've ever thought! i desire a brand new day, full of the sweetest love. i deserve it; i want it; i wonder where's it? perhaps i can see you in my dreams tonight... zp 080518

195.smells like teen spirit


smells like... i love both versions!!! (smts n; smts pa)

194.coisas fantásticas...

se há coisas fantásticas, procuro-as todas: uma a uma, lenta e vorazmente... a minha vida necessita delas. coisas simples, lindas, belas… como a periclitante luz de uma vela acesa, constante e frágil, mas encantadora e quente… magnífica procura, doce desejo... grandioso sentimento que beijo, apaixonadamente, como quem mente por amor. não te vejo, ainda... só sei que não sei quando te encontrarei, mas procuro-te... e abro o meu coração para que me saibas encontrar… não quero que vejas em mim quem eu não sou. deixa-me chegar… são e salvo, desta guerra que me preenche, lamentavelmente! sou apenas alma... nada mais posso oferecer. encanto verdadeiro de um coração que serpenteia todas as emoções… não viste ainda? não sentiste ainda? quero-te! quero ler-te todas as noites; quero nadar em ti; quero morar no teu peito, abrigado de um mundo mundanamente cruel e frio... só assim, e por fim, tranquilamente terei a paz suficiente para amar… descansadamente feliz!!!
zp 080516

193.sai, minha tristeza...

sai, minha tristeza... deixa o amor entrar, não quero ficar sozinho... só de alma vazia, outro dia sem cor, que me pintasse de amor, com o fogo da paixão. quem eu quero não me quer... e a quem me quer não me dou. prisioneiro deste medo de me perder, de voltar a dar de mim e outra vez depender de um amor que faz doer e dá prazer... e eu não, já não aguento a solidão!!! o amor não vem e eu não, já não aguento a solidão. só quero outra paixão... e voltar a dar de mim! vai doce desejo, procurar num olhar o amor que me sorria, estou só de alma vazia!!! não, já não aguento a solidão (...) só quero outra paixão... e voltar a dar de mim!!!
(av af)

192.saudades

saudades! como as sinto… é um vazio colossal!!! do amor, das ternurentas carícias, da subliminar troca de olhares apaixonados, do suave e doce aroma, dos milhares de beijos que se espalhavam na pele, dos beijos eternamente húmidos, dos milhares de pequenos gestos sempre lindos, das milhares de coisas lindas que vivi, das gargalhadas, das centenas de flores, das rosas brancas, das maluquices, das brincadeiras na cama: dos pulos às cócegas que tiravam a respiração, das noites em camas pequenas, das noites em camas grandes, dos banhos a ferver que quase faziam desmaiar, das velas que ardiam num ambiente romântico, das viagens a esse país, dos furos em cidades que desconhecia, do refúgio em montalegre, dos fins-de-semana gastronómicos, do chateaux-briant, do pão já com manteiga, do pequeno-almoço na cama, dos cafés à hora de almoço e à noite… das palavras enamoradas, das sms, das conversas silenciosas, das conversas mais sérias e acesas, das conversas triviais, das cusquices, das cartas, das caixas, do calor dos corpos, das aventuras, das milhares de fotos, do esplêndido olhar, do magnífico sorriso, das covinhas, as minhas covinhas…hmmm, das casas de banho geladas dos hotéis, da chuva que embalava na cama, do rugido do mar de inverno na figueira, do brilho das lareiras, das festas, das birras com a alimentação, das obleias, das tostinhas, doces, requeijão e torradas à noite, dos jantares da semana, das saladas, dos bolinhos, das pipocas com maltesers na minha cama, dos dias que lá passei, dos filmes que lá fiz e vi, dos mimos… da carinhosa voz, do suave cabelo, das curvas, da pele agri-doce, das pintas, da mala onde cabiam sempre as minhas coisas, da atenção, da preocupação, dos medos, das vontades, da demora no corredor das bolachas e dos iogurtes, da indecisão nas compras, das calhoadas que nos faziam rir, das vezes que estava perdido, das férias, das caminhadas, do squash, do badmington, das voltas de bicicleta, saudades em partilhar o amor do meu coração e da minha mente, em partilhar tudo o que sentia, tudo o que sabia, tudo o que tinha visto, tudo o que tinha vivido, de rirmos juntos, de chorarmos juntos, das juras, das promessas, dos sonhos, do futuro, do lindo xavier (como o pai), da linda maria (como a mãe), da partilha de todos os momentos, do barulho ao silêncio, da humilde presença, da humilde pessoa, do orgulho em seres minha, do orgulho em ser teu, de tudo o que construímos juntos, de tudo de descobrimos juntos, de tudo o que crescemos juntos, de estarmos juntos, saudades de tudo que ainda não me lembro, saudades de tudo o que me lembro mas não digo... saudades algo que se iria repetir até ao fim da vida! enfim, saudades... apenas continuo a acreditar que isto é o amor e tenho saudades de o viver, with or without you.

191.isto, sou eu...

isto, sou eu… tatuo em mim pedaços de uma história interminável que foi, de um tempo que já não é, de uma memória que teima deixar de ser. isto, sou eu… não fujo: apesar de procurar todos os cantos… e aguardo, pacientemente, o silêncio pleno! ruído de algo que desapareceu! isto, sou eu... a afirmar: assustas-me solidão, mas procuro-te todos os dias! desejo-te ardentemente, como um louco apaixonado! e saboreio-te: sabes-me a pouco, mas preenches-me demasiado! eu sei: sou culpado! isto, sou eu... a querer devolver-me: o sorriso que perdi; o brilho do olhar que me tiraram; os sublimes gestos que rejeitaram; as principescas carícias que esvoaçaram; o coração que se esquartejou; o amor que se perdeu(…) isto, sou eu… a querer sair de mim: para me cruzar com a minha alma incompleta... metade de mim, não existo! sou uma egoísta espécie em extinção, construída na felicidade alheia. isto, sou eu… a perdoar-me: without regrets, do esforço inglório e vão que desperdicei com as pessoas erradas… isto, sou eu… a falar: de mim e das palpitações do meu coração, ame-se ou odeie-se! sejas lá quem fores: sim! isto, sou eu… como sempre fui e serei!
zp 080515

190.quero-te bem...

encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos. encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar. encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos... não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar. chegada da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver, em nome da terra, no fundo p´ra te merecer... recebe-me bem, não desencantes os meus passos. faz de mim o teu herói, não quero adormecer. tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo... o que não vivi, hei-de inventar contigo. sei que não sei, às vezes entender o teu olhar... mas quero-te bem, encosta-te a mim. encosta-te a mim, desatinamos tantas (poucas) vezes. vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal, recebe esta pomba que não está armadilhada... foi comprada, foi roubada, seja como foi. eu venho do nada, porque arrasei o que não quis... em nome da estrada, onde só quero ser feliz. enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada, vai beijar o homem-bomba, quero adormecer. tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo, e o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo... sei que não sei, às vezes entender o teu olhar, mas quero-te bem. encosta-te a mim: quero-te bem...

(eam jp)

189.em busca do amor

são citações, de vários autores (que subscrevo):

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omnia vincit amor - o amor vence tudo.
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amar não é mais que morrer em si para renascer no outro.
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o amor é inseparável da morte. sabes que amas porque te esqueceste de que existes; porque morreste para ti, para viveres naqueles que amas. se eles estiverem bem, então tu estás bem, ainda que estejas mal.
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amar é dizer sim do fundo do próprio ser e com todas as suas consequências à pessoa querida; ajudar a descobrir e conquistar a plenitude que a fará feliz; e tudo isto mediante a entrega de tudo o que cada um é, pode, tem, deseja, sonha... e necessita.
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ama e faz o que quiseres. se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.
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amar é dares-te. é não pensares em ti. é não quereres saber dos teus gostos, do teu bem-estar, do teu descanso, dos teus projectos, do teu futuro, por andares muito ocupada em construir aqueles que te rodeiam. é veres nessa morte para ti mesma o sentido e a plenitude da tua existência. quanto mais deres de ti, quanto mais te doer o teu amor, mais alegria terás. e mais paz. porque amas mais.
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ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa, ou como um címbalo que tine. e ainda que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e tivesse toda a fé, até ao ponto de transportar montanhas, se não tivesse amor, não seria nada. e, ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse amor, nada me aproveitaria.
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amar não é apoderar-se do outro para completar-se, mas dar-se ao outro para completá-lo.
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188.para que conste, ficou escrito

perco-me na nossa solidão… eu e tu: meu fiel amigo, meu leal caderno preto! obrigado por estares aqui… sinto a necessidade de falar contigo. fisicamente, torna-se premente estar em absoluto estado de isolamento. nem que seja algures, no meio de uma multidão. mas apenas eu, sob a influência dos 360 graus que me envolvem… penso, olho, escuto, cheiro, sinto e saboreio cada infinitésimo momento, numa espiral que cíclicamente se desenvolve! não, não perdi a confiança nas pessoas. nem nos amigos. nem na família... nada disso! agora sei quem são e onde estão. já provaram o suficiente!!! no entanto, sinto-me na obrigação de apreciar a solidão. será uma naif forma de egoísmo? talvez… mas preciso desse total recolhimento: um tempo só meu, num qualquer espaço, apenas partilhado contigo mcp, que tão bem guardas segredo! aí, rebusco memórias que me recordo de ter esquecido… num diálogo vivo, insulto-me e homenageio-me, conforme as situações. é uma espécie de auto-avaliação: uma viagem analéptica ao meu mais profundo ser! é uma tarefa que utiliza todos os sentidos, na procura de todos os males; na procura de todos os erros; de todos os momentos gloriosos, ou não!!! e não o faço até que a voz me doa, mas até que a tinta se acabe! e gasto tinta! muita tinta! litros! muitos segundos. muitas horas. muitos dias. faço-o por mim: descubro quem fui e confirmo quem sou... o que mereço desta vida! meço o tamanho das minhas acções e do meu coração! e encontro-me… afinal sou mesmo assim: consegui situar-me na diferença entre uma grande pessoa e uma pessoa grande... e aprovo-me! em todos os meus gestos: aprovo todo o meu ser! aprovo todo o meu sentir! aprovo todo o meu pensar! aprovo o meu zé pinho!!! e, para que conste, ficou escrito!!!
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zp 080513

187.twim

hmmmmm, i wonder if... the world is mine? let me see it! (twim dg)

186.portfólio...

diz que é uma espécie de portfólio...

185.dá-me o teu dia

estou farto de sonhos que terminam em pesadelos... chega de escuridão! chega de enganos! chega de utopias! chega de ódio e traições! chega de sofrimento! quero cor! quero vida! quero coisas! lindas. magníficas. encantadoras. delicadas. simples. carinhosas... quero ser feliz, quero amor! mereço! quero calor. quero sol. quero luz. quero brilho e enquadramento! quero ser feliz, quero amor! mereço! imagens que projecto; palpitações que partilho; sentimentos que conquisto!
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não quero mais noite: dá-me o teu dia! mereço!
zp 080511

184.se fosse um dia o teu olhar

se eu fosse um dia o teu olhar, não saberia bem o que ver... talvez não o quisesse ser; talvez o fosse já! veria que não saberia ver o que sei. não olharia o que vi. não veria por ti. se eu fosse um dia o teu olhar... e tu o quisesses também, se eu fosse um dia para algum sitio olhar, veria tudo mais além. olharia principalmente almas... perdidas, como a minha está. vazia e rasgada por um caule espinhoso de uma rosa branca... mas olharia! talvez apenas para entender... esse fantástico encanto de olhar, olhos nos olhos, uma alma que procura amor... tal como um prisioneiro a liberdade. olharia! seria um dia o teu olhar, mesmo que não o quisesses, porque o teu olhar vê já aquilo que eu veria, se eu o fosse apenas um dia! por isso, se eu tivesse que olhar através do teu olhar, procuraria talvez a segurança escura das pálpebras. só para não ter de olhar, mas sentir... ah, se eu pudesse um dia ser o teu esplêndido olhar... sorridente, brilharia orgulhosamente... reflexo do coração... e amava, cegamente!
zp 080510

183.garras

firmemente agarrei nas fortes garras de um dragão... foi um duelo marcado pela ira de ambos, no qual o desfiz em tons de cinza… poeira de uma nuvem de ilusões! um nanossegundo depois, arrependi-me! eu não sou assim: those are not my true colors!!! ajoelhei-me para reunir toda a sua paleta, pedacinho a pedacinho do espectro. no final, eu era afinal uma triste alma... entristecida pela sua tristeza! ofereci o meu melhor perdão… mas já não consegui erguer o mesmo dragão... então, doei todo o meu ser e construí algo ainda mais belo: desta metamorfose, criei uma colorida borboleta!!! suavemente, bateu asas e esboçou timidamente um sorriso maravilhoso... depois, da palma minha mão -agora aberta, desprendeu as suas frágeis garras, levantou voo e partiu... o meu coração!
zp 080510

182.palpitações

palpitações… dedicadas a ninguém e a toda a gente. palpitações do meu ser. palpitações do meu -agora, pobre, triste, magoado, melancólico, saudosista e cada vez mais cansado coração. há quem diga. há quem pense. há quem julgue. há quem transmita. há quem sinta. há: mas não estou maluco; há: mas não estou poeta! eu sou maluco, com tudo que isso afecta. mas não, não sou poeta. apenas adoro todas as palavras soltas que a carne me transmite e que partilho, primeiramente comigo, rasgadas numa imaculada folha de um qualquer caderno, depois contigo onde quer que estejas e sejas. são as palpitações que fazem que seja quem sou, ame-se ou deteste-se! palpitações que ditam o trilho a seguir. palpitações que me fazem perder, muitas vezes. palpitações que me fazem encontrar, muitas vezes! mas vezes demais para quem pretende ser. e vezes a menos para quem pretende ter. são palpitações erróneas.
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palpitações certeiras. palpitações dispersas e perdidas. palpitações sedentas. palpitações incompletas, solitárias. palpitações que sinto. por vezes sem querer. por vezes sem saber. palpitações justas e cegas. palpitações pacificas e tumultuosas.
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palpitações genuinamente leais, genuinamente verdadeiras, genuinamente honestas… palpitações genuinamente genuínas. palpitações de uma profunda mágoa, como as de agora. palpitações que transbordam de felicidade, como as de outrora. palpitações que foram. palpitações que são. palpitações que serão! palpitações renovadas. palpitações acabadas. palpitações preocupantes. palpitações contínuas, habituais. palpitações raramente mutantes. palpitações velozes, galopantes. palpitações simples e complexas, lógicas e disléxicas. palpitações... sempre lindas, delicadas. palpitações, enfim! e eu não sou, se não for assim…
zp 080509

181.unbelievable

always said i would know where to find love, always thought i'd be ready and strong enough, but sometimes i just felt i could give up. but you came and you changed my whole world now, i'm somewhere i've never been before. now i see, what love means. it's so unbelievable, and i don't want to let it go, something so beautiful, flowing down like a waterfall… i feel like you've always been, forever a part of me. and it's so unbelievable to finally be in love, somewhere i'd never thought i'd be. in my heart, in my head, it's so clear now, hold my hand you've got nothing to fear now, i was lost and you've rescued me some how. i'm alive, i'm in love you complete me, and i've never been here before. now i see, what love means. when i think of what i have, and this chance i nearly lost, i cant help but break down, and cry. oh yeah, break down and cry.

now i see, what love means…

180.feliz

se nascer pobre é destino e casar pobre é burrice... eu continuo a lamentar o meu destino, mas prefiro ser um burro feliz...

179.viagens baratas

um destes dias, sem saber em quantos, dei a volta ao mundo tipo willy fog… comprei uma dessa viagens baratas e fui: mochila às costas, globetrotter! vi, ouvi, cheirei, senti, muito. pouco, para a ambição! perdi-me e encontrei-me. conheci e reconheci. morri e vivi. vi pessoas, animais, plantas, lugares e não-lugares. cruzei-me com a tentação, cumprimentei o diabo e fumei um cigarro no inferno. bebi, bastante! é que aquele sítio é mais quente que uma qualquer praia tropical ou fluvial.

pisquei o olho… era um mosquito! não, não apanhei deng, apesar de estar no brasil! marquei uma nova rota no astrolábio e depois no gps, não fosse o colombo dizer que o primeiro era dele! fica lá com o teu ovo!!! rota: h5n1, todos os males, 3500 mundo! tossi… tinha acabado de engolir um sapo! continuei a aventura a pé. cheguei ali acima! uma vez lá, olhei à minha volta: só nuvens!!! logo havia de estar mau tempo, raios! na descida molhei-me todo… tinha acabado de levar com um balde de água fria na cabeça… a água infiltrou-se e pôs-me o cérebro de molho!

já em arraiolos, feito totó, comprei um tapete ao aladino e voei! à primeira curva, fiquei zonzo: aquilo não tinha cinto! sinto muito, escorreguei e magoei-me, lógico! não é que tinha caído num campo de urtigas! triste sorte a minha! todo picado, sacudi-me… saltaram todas as impurezas e micróbios, que limpeza!!! atravessei a rua, de cabo a rabo-de-boi e vi qual o seu nome: rua da amargura! isto vai de mal a pior, pensei. ei, ei! já chega!

abri o mapa e li logo a célebre frase: ‘você está aqui’. é pá! não é que eu estava mesmo aqui!!! e já que aqui estou, deixa-me ir comprar o jornal e tomar um café. do jornal saíam notícias atrás de notícias, mas eu queria o mundo!!! até o café era amargo… bolas, de berlim, troquei por um chá. era da índia e vinha de barco. como estava o velório no veleiro, procurei terra firme... não vá o outro tecê-las! é que para todos os efeitos, eu não sei nadar!!!

no percurso, assaltei o pirata das caraíbas e pedi uns medicamentos para a depressão ao dr. casa: aspirinas para a dor do músculo. corri riscos, fiz riscos e apaguei recordações, tudo de enfiada! pus mais manteiga e juntei açúcar, reparei que faltavam os morangos! resolvi ir à mercearia. caminhei, caminhei, caminhei… e quando dei por ela, estava na holanda, mas só porque estava muito abaixo. girei as pás dos moinhos, troquei as cores ao van gogh e colhi umas tulipas. subi as paredes do poço e ao fazê-lo, torci o nariz e depois um braço.

aquele abraço, disse quando vi o papa, está vento!!! bem, vou ficar constipado!!! tomei umas vitaminas para dar power e li-te todas as noites… sei lá onde é que estou!!! mas olha quem é ele… não é que é o homem que mordeu o cão!!! ladrou até lhe saírem os pulmões pela boca. tinha tubérculos: eram batatinhas do ribatejo. pelo menos eram nacionais, apesar de serem globalizadas: tinham net no cabo. por falar em net, os netos refilaram com os avós porque o queijo ainda era da páscoa, da ilha! era maia, ou maio, tanto faz, o que importa é que estou a caminho dos states: state of mind, state of… whatever, nevermind...

foi quando o cobain me pediu um autógrafo, que preguei cartazes para a greve e martelei um dedo, já não posso apontar. mas já que estava de greve, sempre podia fumar mais um cigarro. fechei portas e dali pus-me à janela com a gala, não fosse ter o azar de aparecer a asa(r)e. pedi caracóis, mas demoraram. fino, bebi uma imperial enquanto falava com pessoa, mas ele não sabia quem era, estranho! mesmo assim, mandei cumprimentos ao torga e laranjas pró jardim. e aí formou-se um arco na íris: é droga! é droga! testei o sabor do amor e medi a distância de um desgosto, no espaço, no tempo e na memória…

para desanuviar, fui ao cinema com a marilyn e aproveitei para escrever ao miguel: o amor é fodido!!! como isto passou a correr, o tipo já era comandante, sinal que estou no avião de regresso ao reinado de preste joão. se foi isto que pedi? claro que não, foi caracóis! indignado chamei a polícia! veio o csi-las vegas. lutei ao lado do zorro e roubei as calças ao peter pan. mais tarde acabei por vendê-las ao cocas -the frog- para os amigos, exactamente na mesma altura em que dei um comprimido ao hulk. o rapaz estava mesmo verde!!! devia ser figadeira!!!

subi a uma figueira e andei de teleférico entre eiffel e a baixa de big apple, mas já estava podre… salvei o titanic e emprestei um tigre, de bengala ao chaplin. toquei à campainha do bell e troquei de camisola com o super-homem. sim, tínhamos acabado de jogar à bola, daaaaahh!!! quando vi a luz, estava no túnel às manchas. já estou perto! vou só dar mais uma volta de camelo em torno de mim próprio… um, dois, três: já está! ai, ai, ai… fiquei tonto, mas siga que já é tarde para auto-comiserações!

parei na feira de carcavelos para ver uns cd’s e tive que saltar a cerca! não é que ao meu lado estavam as ovelhas a imitar-me!!! bem, só falta o pastor. os reis magos -um bocadito magros- já estão a caminho. é menino, é menino! e como sou esquecido, apontei no caderno para não me esquecer do esquecimento! os motores já roncam outra vez… são mesmo porcos!!! até me fizeram chorar: lágrimas de crocodilo, dundee. cheguei à austrália!!! tirei umas fotos aos koalas e dei um pulo de canguru… fui parar às asas de um condor! antes isso! podia ser um abutre… mas não sou! calcei leões em áfrica e butterfly effects.

perdi um memento para dançar ao som da pianista. depois tornei-me mortal, ao abandonar a cidade dos anjos e dormi na cidade de deus. aí pesquei um carapau de corrida e a culpa é do mosquito, era gnr! com coragem, enchi o peito de air (liquide), tomei o xarope and felt the teardrop… andei a trote e a galope! fugi dos meus fantasmas e salvei-me das espadas. joguei às copas e senti-me um braveheart: freeeeeeeeeeeeedom!!! provei um puro malte escocês e atirei o pau ao gato, maltês! assobiei à cinderela e chamei-lhe todos os nomes… do saramago, que tinha um olho à camões!!! estava acompanhado pelos velhos do restelo… jogava o belenenses p’ra taça! ai a revolta dos pasteis de nata e de bacalhau da noruega! nesse instante, passei a fronteira, conduzi um verdadeiro carro sueco e fiz uma sueca a quatro!

telefonei ao sonny, filho do padrinho erickson. é uma máfia!!! vejam só que o rei vai nu!!! a olhos, vistos carimbei o passaporte de arma e fui ao freeport: a-zara armou barraca! entretanto, fez-se luz e estava em paris. subi a avenida da bélgica e tive que parar no continente… é que já sou incontinente! com um tenente, fiz-me voluntário para os jogos olímpicos. é assim… é este ano e em pequim! no terceiro esquerdo, subscrevi a carta do direito e descobri o tibete… i see no bravery in your eyes, anymore!!!

twenty, zero, one, jamiro… primo do ramiro. tecla 3 do telecomando: naval… fiquei sick -depois tv- aí, i phill cóllicas. é escorbuto, resquícios das viagens que fiz com marco pólo. é que eu tenho dois amores… não sei é onde os deixei!!! talvez no frigorífico e fui ver. não é que lá estava um elefante! é pá, és gigante. disse-lhe, antes que levasse na tromba! pareces o gulliver ou o golias, não achas ó david? como não me respondeu, cantei para espantar pardais e era cada tiro cada melro… caíam que nem avestruzes, despidas para matar, fénix!!! também assustei o patinho. feio como um bode, como é que pode? chamei a hospedeira, para acabar com a brincadeira!!! onde é que vamos afinal? já sinto turbulência! ela coitada, desculpou-se: sabe, é do triangulo das bermudas que comprei para o meu namorado… credo, só de a ouvir, já estava enjoado! 007, era o meu voo, com escala na régua, licença para aterrar.

como nunca mais era sábado, fiquei de platão e ainda troquei uns galhardetes com o sócrates quando, por fim, eureka! aterrei na grécia… quer ir a lesbos, apanhar marmelos? perguntou-me um guia. esticou-se, não podia! isso é só p’ros tubarões! mas sempre deu para filmar umas baleias, fora de água. estava com sede, acordei! logo vi! para passar por tudo isto, a viagem era barata demais!!!

zp 080507

178.hot stuff

(ld cd)

177.on

it's my life... powered on: switched on!!! listen my heartbeats...!!!

176.a vida é bela

o que já fiz não me interessa (é do passado). só penso no que ainda não fiz ... pablo picasso

175.msd, what else?





















magnífica, simples e delicada... what else?
magnificasimplesedelicada.blogspot.com

174.silence, night & dreams

chill out, please listen from the very begining... 'our life is longer, but is not so deep... we are finally more... alone!'

(snd zbigniew preisner & teresa salgueiro)

173.fado de encontro

172.air

i don’t want to be shy can’t stand it anymore i just want to say ‘hi’ to the one i love cherry blossom girl i feel sick all day long from not being with you i just want to go out every night for a while cherry blossom girl tell me why can’t it be true i never talk to you people say that i should i can pray everyday for the moment to come cherry blossom girl i just want to be sure when i will come to you when the time will be gone you will be by my side cherry blossom girl tell me why can’t it be true i’ll never love again can i say that to you will you run away if i try to be true cherry blossom girl cherry blossom girl i’ll always be there for you that means no time to waste whenever there’s a chance cherry blossom girl tell me why can’t it be true.

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(cbg a)

171.vida

'a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, por isso: canta, chora, dança, ri e vive intensamente... antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.'


obrigado mano!!!

170.palavras, mentiras

(aqui estavam escritas mentiras)

168.true colors

my true colors...

(tc cl)

167.my tears, my heartbeats

message #152: my tears won't fall anymore !
message #159: my heartbeats are sailing... !

166.palpitações pacíficas

hoje, as palpitações do meu coração encontraram, duplamente, uma paz há muito esperada: guiei sobre os meus ombros este santo durante uma procissão religiosa (e como me soube bem suportar esse peso!); e é o dia da mãe... da minha, da tua e da dos meus filhos... para todas elas, um beijo muito especial!
zp 080504

165.home'nagem a'rr

está frio, muito frio: gelado split, like the taste i would like... foste célere, agora! num instante: afinal, és um carapau de corrida... (sonhou, parou: perdeu a vida).
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está frio, muito frio: gelado sp'it, like the taste i don't like... foste muito, antes! pouco importante: afinal, és tu quem 'tá perdida... (minha, cara: é barata vida).
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só tens asas, não és um anjo (papudo)!!! não tens espada, só és escudo! não queres falar (nada) e só queres ser tudo!!! só quero nada (falar) e não quero ser mudo!!!
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zp 080503
home'nagem a'rr.

164.com todas as letras!

é noite, com todas as letras! ao volante, vagueio pelas ruas. sei que quero ir. igualmente, sei que não sei bem para onde… à deriva, vou sem destino e não há gps que me valha. quando vagueio, vagueio com todas as letras! sempre a caminho do nada; sempre à procura de tudo. e também aqui, sempre com todas as letras!
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este é um percurso solitário, mas não estou necessariamente só… apenas estou aprisionado numa qualquer prisão, onde não existem portas ou vedações… mas continuo por aí… deixo-me perder para, com todas as letras, talvez para me encontrar…
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na viagem alugo um sonho! depois outro! e mais outro, num acelerado processo de diálogo entre a minha mente e o meu coração… bolas! sou interrompido por um semáforo que passou para vermelho. páro, com todas as letras, a marcha e não só… desperto para a realidade. nua e crua. concreta, palpável e cruel. abandono os sonhos, pelo menos por enquanto. o sinal está vermelho.
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os segundos passam a minutos, a horas, dias, depois a meses e talvez anos, com todas as letras… enquanto aguardo, espreito pela janela… imagino o frio que estará no exterior: papeis esvoaçam, os vultos das árvores agitam-se… decididamente, com todas as letras, o mundo está em gigantesca convulsão e eu estou aqui, em interacção com ele…
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abriu o sinal, vou arrancar, penso. talvez não! vou aguardar, pacificamente, a célebre e pontual buzinadela vinda do automóvel de trás… só para a ouvir e sentir que, embora perdido, eu estou aqui e sei o que quero, com todas as letras…

163.msd

não, não estou a falar da tulipa... beijo! ('iywasb...')

162.omsbvav

vn, nv... omsbvav!!! zp 080502

161.the best of love

(tbol mb)